A Vibra apresentou Ebitda Ajustado de R$ 2 bilhões e Lucro Líquido Ajustado de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre de 2025, desempenho que reflete os resultados da estratégia de otimização operacional implementada pela distribuidora de combustível. O segmento de energias renováveis apresentou trajetória ascendente, com receita líquida de R$ 1,2 bilhão e Ebitda @stake de R$ 268 milhões, crescimento de 15,1% ante o primeiro trimestre de 2024.
No segmento de Distribuição, Rede de Postos e B2B, o Ebitda Ajustado de R$ 1,8 bilhão representa um crescimento expressivo de 28,5% em relação ao mesmo período de 2024. A Margem Ebitda Ajustada por m³ atingiu R$ 215, com avanço de 31,4%, demonstrando o êxito das iniciativas de eficiência operacional e gestão comercial.
Leia mais
Com o resultado do 1T25, a companhia atingiu o sétimo trimestre consecutivo com margens Ebitda superiores a R$ 140/m³, indicando uma alta eficiência na geração de lucro operacional, o que sugere um controle rigoroso sobre os custos e crescente demanda pelos produtos ou serviços da empresa.
Vibra se beneficiou de estratégia tributária no resultado fiscal
No geral, o trimestre apresentou movimentos sazonais que testaram a resiliência da operação. Em janeiro, a estratégia de gestão de estoques antecipou os ajustes tributários de fevereiro, proporcionando ganhos significativos. O mês de fevereiro trouxe desafios com a redução da demanda e ajustes de inventários, que impactaram temporariamente o market share em segmentos específicos (diesel B2B e TRR). Contudo, a rápida reação operacional permitiu a recuperação já em março, com retomada de volumes e participação de mercado, especialmente em produtos de maior valor agregado.
Ainda segundo a empresa, a implementação da monofasia do PIS/Cofins sobre o etanol representa um marco regulatório importante para o setor. Trata-se de um regime de tributação no qual a cobrança desses tributos é concentrada em uma única etapa da cadeia produtiva, geralmente na produção ou importação, desonerando as fases seguintes, como a distribuição e o varejo.
A medida, que deve reduzir progressivamente as assimetrias competitivas ao longo de 2025, posiciona a Vibra como principal beneficiária, dada sua escala operacional, eficiência logística e capilaridade nacional.