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A matemática para escolher o OTDR é simples

Por Ana Cláudia Leite (*) – 29.06.2018 – 

Cada rede tem valores de atenuações diferentes e é esse entendimento que ajuda a definir o equipamento ideal para o processo. Saiba como fazer isso, sem cair no erro da escolha pela “quilometragem”.

OTDR da Redex

Uma das perguntas mais frequentes dos provedores regionais é: “qual OTDR eu preciso para avaliar x quilômetros de rede”. Bem, a escolha não pode ser baseada somente nesse parâmetro. Para saber o OTDR mais adequado, não é a extensão do trecho a ser avaliado que conta e sim o quanto de atenuação há na rede. O cálculo das duas informações estabelece o range dinâmico, que é o principal parâmetro da tecnologia do OTDR. É o range dinâmico que estipula a potência de saída necessária para se atingir o fim da fibra vencendo as atenuações. Complicado? Vamos explicar.

Os reflectômetros de domínio do tempo (OTDRs) são equipamentos de medição óptica, constituídos por uma fonte de luz (laser infravermelho) e um medidor de laser de alta potência. Os OTDRs têm como principais funções testar e certificar redes de fibra óptica, avaliando conectorizações, fusões, curvaturas e outras interferências. Eles também podem arquivar as informações para comparações futuras, permitindo acompanhar a evolução da degradação da rede, além de serem largamente utilizados nas manutenções de rede, descobrindo, por exemplo, onde ocorreu determinado rompimento no cabeamento.

A grosso modo, é possível explicar que o OTDR emite luz, que é introduzida na fibra e se espalha por todas as direções, retornando com a informação necessária para o equipamento. Ou seja, sempre que há uma variação no meio de transmissão, essa informação retorna para o OTDR e ele consegue fazer a verificação do evento. A partir desses dados, o equipamento dá a distância exata do evento e os técnicos podem agir com precisão para corrigi-lo.

Para ter sucesso na operação, é preciso escolher um OTDR capaz de alcançar o problema na rede, e isso sim se mede em quilômetros. Ocorre que, durante cada quilometro, há perda de potência causada pela atenuação padrão da fibra óptica. Se pegarmos uma bobina de fibra óptica e esticarmos, sem qualquer conectorização, curva ou fusão, haverá atenuação padrão de 0,3 dB por quilômetro. Agora, imagine essa rede aplicada, com caixas de emenda mecânica, conectores e curvaturas em excesso (que são comuns). A atenuação será, de no mínimo 0,6 dB.

Essa perda varia de rede para rede, porque está diretamente ligada aos passivos aplicados, à  qualidade da mão de obra e ainda aos equipamentos utilizados para a construção e manutenção da rede, como as máquinas de Fusão. Logo, o ponto de partida para utilização correta do OTDR é saber o grau de atenuação da rede por quilômetro.

Imagine um OTDR padrão, de 24 dB de potência. Para que ele obtenha bom resultado, é preciso que ele chegue ao fim da fibra óptica com pelo menos 5 dB, para que o evento final seja bem marcado. Levando-se em consideração que o OTDR “gasta” pelo menos 3 dB para iniciar a medição,  sobram 16 dB para serem usados durante todo o percurso do cabeamento. No cenário da bobina padrão, levando-se em conta a perda de 0,3 dB/Km entendemos, portanto, que o ODTR de 24 dB atenderia a uma rede de 53 km. Já no cenário da rede real, com todos os passivos, com uma atenuação aproximada de 0,6 dB/Km, de largada partimos de 53 km para 26,6 km.

Acrescente agora um splitter (divisor) de 1 para 8 sabendo que ele consome em torno de 10,5 dB da potência de medição do OTDR. Percebe que a quilometragem passível de medição ficará pífia, abaixo dos 10 km?

Esse raciocínio é básico e serve para todo tipo de OTDR. Aliás, vale pontuar que qualquer  OTDR pode ser utilizado para rede ponto a ponto ou PON. Ou seja, qualquer OTDR pode passar pelos splitters, desde que tenha potência suficiente para isso. Os modelos se diferem entre os utilizados para testar fibra ativa e os que testam apenas fibras apagadas ou sem sinal.

Portanto, muito cuidado quando for escolher o seu equipamento baseado somente na quilometragem máxima especificada. Isso, certamente não valerá para a sua rede.

* Ana Cláudia Leite é Coordenadora do Departamento de Suporte ao Cliente da Redex Telecom.

Posted in ISP Report, TelecomTagged OTDR, OTDR Redex

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