Big Data está sendo usado pra recuperar áreas contaminadas

Da Redação – 12.04.2018 –

Tecnologia faz parte das inovações em mapeamento e remediação apresentadas em evento nos Estados Unidos

Big Data alimenta ações reais em campo

O maior evento mundial para tratamento de áreas contaminadas – o 11º Battelle – acaba hoje nos Estados Unidos, com um legado de maior aplicação de inovações. É o caso da Geolock, cujo CEO, Rubens Spina, coordenou uma discussão sobre Big Data aplicado à investigação e mapeamento de áreas contaminadas. Segundo ele, a empresa é pioneira no assunto no Brasil. O executivo lembra ainda que o maior risco financeiro de um projeto ambiental reside na etapa de investigação, razão pela qual aposta em novas ferramentas de análise.

É o caso dos recursos de alta resolução como a MIP, sigla para Membrane Interface Probe, OIP (Optical Image Profiler), HPT (Hydraulic Profiling Tool) e EC (Electrical Condutivity). Esqueça as siglas e concentre-se nessa informação de Spina: “A metodologia utilizada tradicionalmente no mapeamento de passivos ambientais envolve uma malha de dados restrita, em função dos elevados custos de sondagem e análises químicas”, argumenta. De acordo com ele, a abordagem convencional gera modelos conceituais imprecisos e, consequentemente, projeto de remediação caros e ineficazes.

Ele lembra que os dados gerados pelas ferramentas de alta resolução são interpretados em tempo real por uma equipe de especialistas. São recursos que orientam as equipes de campo durante a evolução do trabalho e garantem a coleta de um pacote de informações adequada para o desenvolvimento de modelos ambientais robustos. Ou seja, transforma Big Data em ações concretas como a identificação, durante a execução das sondagens, dos tipos de material perfurado, permeabilidades, além de fase livre de hidrocarbonetos, entre outros.