Brasil já é terceiro maior alvo de ataque virtual em Internet das Coisas

Redação – 27.03.2019 –

País fica atrás somente da China e dos Estados Unidos, segundo especialista

A Internet das Coisas (IoT) é uma evolução natural da própria internet e vai nos trazer inúmeros ganhos, mas também dissabores. E o principal deles se refere à segurança. Leidivino Natal da Silva, CEO da consultoria Stefanini, destaca que somos o terceiro maior alvo de ataques virtuais ligados à IoT e pulamos do sétimo para quarto lugar no ranking geral de ataques virtuais. E mais: o Brasil seria o líder na América Latina em 2018, com 72% do total de objetos infectados em códigos maliciosos.

A IoT, por sua vez, não vai parar porque ela é a base para vários projetos, inclusive os de segurança pública, que incorporam uma série de avanços com a utilização de sensores para captar imagem e voz, prevenindo ou elucidando incidentes e crimes. Dependendo do caso, segundo o especialista, é possível “compreender todo comportamento de uma determinada cidade para atuar preventivamente e conter a criminalidade em regiões mais críticas”

A solução? Para Silva, o “mercado precisa se abrir para soluções holísticas, que possam monitorar os dados em tempo real e contribuir na tomada de decisões”. Ele avalia que é hora de tomar atitudes, mesmo porque a IoT não tem limites. A tecnologia, segundo o executivo, superou sua primeira onda, passando de um recurso para capturar dados para o de plataformas mais robustas que permitem monitorar, rastrear, identificar possíveis ameaças e atuar de maneira preventiva para evitar ataques cibernéticos.