Brasil tem 309,6 milhões de acessos em telecomunicações

Redação – 11.02.2020 –

Dados da Anatel incluem telefones fixos e móveis, banda larga fixa e TV por assinatura

O Brasil fechou o ano passado com 309,6 milhões de acessos em telecomunicações segundo a Anatel. A telefonia móvel, com 226,67 milhões de números ativos, e a telefonia fixa, com 33,50 milhões de linhas, apresentaram redução de 1,1% e 10,6%, respectivamente. Já a TV por assinatura com 15,8 milhões de domicílios atendidos, registrou diminuição de 9,9% nos últimos 12 meses.

Pelo balanço, a internet fixa alcançou 32,56 milhões de domicílios em dezembro de 2019. De cada 100 domicílios, 46,8 são conectados por linhas fixas. No total, o serviço teve crescimento de 4,30% no ano. Desse total, a fibra óptica proveu acesso a 10 milhões de domicílios, com um crescimento de 71,82% no uso da tecnologia em 12 meses. As conexões acima de 34 Megabits estavam presentes em 6,11 milhões de domicílios brasileiros – evolução de 36,69%.

Os provedores regionais, chamados pela Anatel de Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs), encerraram 2019 conectando 9,88 milhões de domicílios à internet fixa, com um crescimento de 32,44% em 12 meses. Esse número representa a maior participação de mercado, se comparado às grandes operadoras. A Claro, com a segunda maior participação, totalizou 9,58 milhões e, a Vivo, 7,02 milhões. Em dezembro de 2018, as PPPs detinham o terceiro maior quantitativo de domicílios.

A Anatel também mapeou as reclamações dos consumidores: 2,98 milhões em 2019. Em relação a 2018, isso significa crescimento da ordem de 1,28%, ou 37,5 mil reclamações. Esse é um dos volumes mais baixos dos últimos anos e representa queda de aproximadamente 27% em relação ao ano de 2015.

O maior aumento em volume de reclamações foi registrado no serviço de banda larga fixa, com quase 80 mil reclamações a mais do que em 2018, ou aumento de 15,7%. Nos demais serviços, o volume de reclamações acompanhou de perto o crescimento ou a queda no número de consumidores, o que sugere estabilização após as quedas consecutivas desde 2015.