Cal Concretos cria modelo diferenciado no Sul do Pará

Da Canaris Informação Qualificada – 23.12.2016 – 

Concreteira já adota a usina dosadora CDR-40, da RCO, opera com silo de 100 toneladas da mesma marca e adquire outra usina, a Nomad D-20, para ampliar a operação em Miritituba e Itaituba.

A Cal Concretos, localizada em Miritituba, não lutou contra a geografia do Sul do Pará, onde opera. Dividida pelo famoso Rio Tapajós, a cidade sede praticamente está dividida em duas margens. De olho no mercado potencial de obras na margem esquerda, o empresário Jadir Zilio criou a concreteira em 2015. Em função de ser um projeto totalmente novo, a Cal Concretos engloba uma planta moderna, uma frota ágil para a entrega do concreto produzido em usina e um laboratório próprio para testar a produção e emitir o laudo de comprovação da mistura realizada.

Hoje, a unidade opera com uma central CDR-40 e com um silo de armazenamento de cimento com capacidade para 100 toneladas, ambos da fabricante RCO. A instalação permite uma produção de concreto constante, acima da capacidade nominal de 40 m³/hora da central. Outra característica é a uniformidade do produto, obtida em função da automação do equipamento, evitando desvios de padrão determinados. O silo de cimento vem sendo abastecido diariamente com duas viagens – ao longo de 28 km – até o fornecedor. Feito com um caminhão “cebolão”, as duas viagens diárias garantem que a produção da Cal Concretos não seja afetada.

Para garantir a entrega no tempo correto, a empresa de Miritituba otimizou o processo, operando com cinco caminhões betoneira de 8 m³ de capacidade. Com eles, a Cal Concretos atende o mercado de edificações, obras públicas e privadas e empreendimentos residenciais, inclusive o bombeamento de concreto (a frota inclui caminhão com bomba estacionária). “Nossa visão de mercado é oferecer um pacote completo de serviços como não havia no sul do Pará na área de concreto, combinando entrega no prazo e qualidade garantida de concreto”, resume Jadir.

O próximo passo do empresário é tomar a outra margem do Rio Tapajós. Para isso, ele já estruturou uma segunda frente. Dessa feita, o processo envolve a operação de uma central de concreto Nomad, da RCO, adquirida em agosto desse ano. Com ela, a Cal Concretos já pode operar e não precisa manter o suprimento constante do cimento, principal insumo de produção. Os custos de transporte desse mesmo material – cerca de 6% do custo total – podem ser usados para uma precificação mais atrativa. Da nova margem, a empresa também ganha fôlego para atender a vizinha Itaituba, ampliando outro tipo de margem, a de lucratividade.

Para Leonardo Cavalcante, consultor técnico de Vendas da RCO, o investimento em automação, feito pela Cal Concretos, é outro diferencial da concreteira. “A central dosadora automatizada em conjunto com o sistema de ERP (Sistema de Gestão Empresarial) auxilia na gestão da planta como um todo”, avalia. Ele reforça também que a ferramenta instalada já está preparada para receber futuros equipamentos, como CDR-60, central com capacidade para 60m³ /hora que deve ser o próximo passo de expansão da Cal Concretos.