Ciena ataca o desafio de redes ópticas cada vez mais densas

Da Redação – 16.03.2018 –

Fabricante americana incrementa suas plataformas com recursos para as operadoras móveis e fixas gerenciarem melhor os ativos ópticos

Três palavras chave estão na mira da Ciena em relação ao crescimento da infraestrutura óptica: custo, espaço e escalabilidade. A meta é ajudar as operadoras a reduzir o investimento em capital e operação, com soluções que ocupem menos espaço – facilita a densificação em volume – e que possam ser ativados de acordo com o crescimento da demanda. Os novos recursos também tornariam a rede mais programável, permitindo a oferta rápida de serviços personalizados no usuário. Segundo a companhia, quem vai puxar essa densificação são tecnologias como a interconexão de data centers (DCI), descentralizados e menores, e o incremento das redes 4G, além da quinta geração, esses dois últimos na telefonia móvel.

Tecnicamente, os recursos têm nomes. São os novos 8180 Coherent Networking Platform e o 6500 Reconfigurable Line System (RLS). De acordo com a Ciena, eles “ajudam a eliminar a complexidade de rede graças a uma combinação de escalabilidade e agregação de grande largura de banda com inteligência e programabilidade integradas”. Exemplos? “Permitem que as operadoras implantem redes de maneira muito mais rápida, de modo que os usuários possam aproveitar serviços que consomem grande largura de banda, como streaming de vídeo, realidade virtual e os futuros aplicativos de IoT e machine-to-machine, como serviços de saúde digital e veículos autônomos”, explica o documento oficial da companhia.

Ainda mais tecnicamente, eles têm um aparato definido. O 8180 Coherent Networking Platform é “um switch de agregação de pacotes de alta densidade que combina a densidade, abertura e programabilidade de um switch de data center com a inteligência óptica incorporada do WaveLogic da Ciena. O 8180 oferece recursos ópticos e de pacotes avançados, com suporte para comprimentos de onda de 400 G, além de ajustar a escala para 6,4 Tb/s de comutação de pacote”.

Já o 6500 Reconfigurable Line System “é um sistema em linha modular, programável e aberto que ajusta a escala para oferecer suporte aos mais altos requisitos de largura de banda de DCI metropolitana e de longa distância, bem como aplicativos de acesso por cabo. Criado para que os provedores possam escolher como implantar seus sistemas em linha (integrado ou desagregado), bem como para reduzir o espaço físico e expandir a capacidade da fibra com banda L”. É suficiente para vocês?

No quesito programabilidade – um tema cada vez mais importante – as soluções devem facilitar a vida das operadoras, ao ter interfaces abertas. Na prática, permitem provisionamento automatizado e telemetria de streaming e melhor integração com back office. Ainda mais prático: o usuário, na ponta, pode pedir e ser atendido de forma mais rápida, inclusive provisionando ele mesmo a demanda.