Comunicação crítica ganha espaço com nova geração de tecnologias

Da Canaris – 10.05.2018 – 

De olho na demanda por maior integração e gestão unificada, a Tait Communications muda sua estratégia no Brasil, com a criação de um ecossistema de canais de distribuição, serviços especializados e um histórico de sucesso da marca em nível mundial.

O atentado de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, foi o divisor de águas da comunicação crítica. Sem integração entre eles, os serviços de polícia, bombeiros e ambulâncias foram prejudicados. A lição aprendida proporcionou o aprimoramento de padrões como o P25, muito comum para forças de segurança, e o DMR, utilizado principalmente em empresas. De olho na evolução dessas tecnologias e na aplicação delas em diversos cenários de negócios, a Tait Communications está “descomplicando” a radiocomunicacão no Brasil. Com casos reais em várias forças de segurança, emergência e corporações privadas como distribuidoras de energia, mineradoras e transporte, a empresa comprova que as soluções de radiocomunicação devem conversar entre si e ainda ser integradas a outras tecnologias, como o satélite e a telefonia celular.

A aposta da empresa neozelandesa, que tem operações no Brasil há mais de 15 anos, é na oferta de soluções para coberturas em regiões remotas, a comunicação crítica via smartphone, telemetria de dados, bem como os serviços especializados da companhia. “O foco global da empresa neste ano é convergência, e o rádio aparece como o principal pilar integrador”, explica Flávio Marcelino, Gerente de Canais da Tait.

O Corpo de Bombeiros do Estado do Mato Grosso adotou sistemas digitais Tait P25. Em algumas cidades ainda utilizam radiocomunicador analógico, mas a capacidade de integração entre as redes permite a comunicação dos “heróis de vermelho” sob qualquer aspecto.

É o que garante o Coronel da Reserva do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso e sócio da WS Consultoria, Átila Wanderlei da Silva. Ele é um dos especialistas mais empenhados em encontrar soluções para unificar as várias tecnologias de rádio já adotadas no Estado. “Pela qualidade do produto e preço acessível, avalio que a Tait tem todas as condições de ser o parceiro ideal desse processo”, diz.

Segundo ele, somente o Corpo de Bombeiros tem mais de 400 radiocomunicadores. As Polícias Civil e Militar do Mato Grosso têm cerca de outros 10 mil. Tudo adquirido entre 2014 e 2018. “A Tait, inclusive, venceu várias das últimas licitações”, detalha o Coronel Átila.

Rodrigo Baidan, gerente de segurança pública da Tait, avalia que a necessidade dos órgãos de segurança do Mato Grosso exemplifica a grande maioria da demanda brasileira. “O posicionamento da Tait é claro e simples: não desejamos reféns, mas sim clientes e parceiros, o que possibilita isso é o uso de padrões abertos e a integração com outras soluções, proporcionando o avanço das comunicações críticas”, diz.

Flávio Marcelino, gerente de canais, detalha que a digitalização permite integrar rádios dos protocolos DMR ou P25, com a comunicação crítica via celular, gestão assertiva de frotas, monitoramento remoto de ativos, telemetria de dados e outras tecnologias. Tudo isso operado via um único sistema.

Para desenvolver essa multiplataforma, Marcelino lembra que a Tait também unifica suas soluções com as consoles de despacho, o que possibilita um melhor controle e otimização de todos seus recursos.

Exemplo prático
Um exemplo de aplicação integrada está nas concessionárias de energia, que possuem equipes de campo com veículos embarcados com a solução Tait de múltiplas opções de comunicação, inclusive satelital, para sempre manterem conectados. A gestão da frota e de ordens de serviço é acompanhada em tempo real pela área de controle, a qual necessariamente não precisa de um rádio para isso. “Podemos – via aplicativo – ativar o serviço de PPT, da sigla em inglês “Aperte Para Falar”, e transformar um simples celular num rádio ilimitado e integrado com a rede.” Diz Flávio Marcelino.

A Tait mostrou essas soluções em um evento de dois dias no Consulado Geral da Nova Zelândia em São Paulo, em abril, quando reuniu clientes, parceiros e os seus principais executivos nacionais, das Américas e da Oceania.