Curitiba é a melhor capital brasileira no ranking de saneamento básico

Redação – 27.06.2019 –

Capital paranaense é a única na categoria mais alta, a de Rumo à Universalização

O ranking de ABES 2019, organizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

Estação de tratamento de esgoto Belém, de Curitiba: cidade coleta 100% do esgoto e trata 99,9%

, e que mede o nível de universalização dos serviços nessa área, indica Curitiba como a capital melhor posicionada. A cidade é a única no nível de Rumo à Universalização, o mais alto do ranking. Segundo o ranking, a cidade realiza todos os serviços de atendimento de água, coleta e tratamento de esgotos e coleta e destinação adequada de resíduos sólidos.

Na sequência de Curitiba estão Belo Horizonte, Goiânia, São Paulo, Salvador, Vitória, João Pessoa, Palmas, Porto Alegre e Campo Grande, nessa ordem. As nove capitais fazem parte do grupo na categoria Compromisso com a Universalização, ou seja, ainda não estão na reta final, mas trabalham para isso. Dezesseis capitais, entre as quais, o Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis, integram a terceira categoria, a de Empenho para a Universalização, e tem muita lição de casa. Porto Velho, por sua vez, é a pior classificada e a única na categoria Primeiros passos para a universalização.

Dados representam quase 70% da população do Brasil

A edição do ranking 2019 tem dados sobre 1868 municípios, representando 68% da população do país e mais de 33% dos municípios brasileiros que forneceram informações ao Sistema Nacional de Informações de Saneamento, usadas como base de cálculo de cada um dos cinco indicadores utilizados no estudo.

A organização da publicação acompanha o ano anterior e divide os municípios em duas faixas populacionais: pequeno e médio porte (até 100 mil habitantes) e grande porte (acima de 100 mil), o que torna a comparação mais equilibrada. Por fim, o ranking traz ainda uma correlação entre a pontuação total alcançada pelos municípios e a taxa de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, em função da intrínseca relação entre saneamento e saúde.

Os dados de saúde foram obtidos do Datasus, do Ministério da Saúde, e para todas as bases foi considerado o ano de referência: 2017. O ranking é elaborado em parceria com a Archipelago Consultoria.