Empresa brasileira aposta na forte transição para energia solar na América do Sul

Redação – 18.06.2020 –

Avaliação da Blue Sol Energia Solar está baseada em pelo menos duas pesquisas internacionais sobre o assunto

A América do Sul poderá viver uma transição energética com base em fonte solar fotovoltaica mais intensa que outras regiões. Essa é a aposta da Blue Solar, empresa com mais de uma década de atuação no desenvolvimento de projetos, instalação de sistemas e capacitação de empreendedores e mão de obra para o setor. A estimativa da empresa está baseada nos levantamentos do escritório de advocacia Ashurst e da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).

Segundo o estudo da Ashurst, focado na transição energética, a América do Sul está preparada para um verdadeiro boom de energias renováveis. Segundo o escritório, a região deve liderar o crescimento global de investimentos em energias limpas nos próximos cinco anos. Intitulado Powering Change: Energy in Transition, o estudo chegou ao resultado após a realização de entrevistas com 2090 executivos de empresas localizadas em diferentes países do G20. A América do Sul aparece como a região com os mais altos investimentos e com o mais alto índice de crescimento.

Um dos alvos dos investidores é o armazenamento em baterias. Cerca de 75% dos entrevistados mencionaram que já estão investindo ou que estão firmando compromisso para realizar esses aportes. Na avaliação de 84% dos entrevistados, investir na transição energética é essencial para o crescimento estratégico da América do Sul.

O segundo estudo citado pela Blue Sol Energia Solar é o relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). O levantamento aponta um investimento em fontes de energias renováveis poderia expandir o PIB mundial em cerca de US$ 100 trilhões até 2050 e auxiliar na retomada da economia.

O estudo também aponta outros benefícios da transição para um setor elétrico mundial movido a energias renováveis, como cumprimento das metas climáticas, melhor rentabilidade dessas tecnologias que utilizam fontes de energia gratuitas (que poderia ser de US$ 3 a US$ 8 para cada dólar investido, resultando em ganho de US$ 98 trilhões para o PIB mundial até 2050), geração de empregos (estima-se cerca de 42 milhões de trabalhadores até 2050), redução de até 70% das emissões de CO2 no setor elétrico mundial, etc.