Empresa espanhola de energia solar quadruplica faturamento no Brasil

Redação – 22.12.2020 –

STI Norland elevou número de projetos nesse ano e prevê resultado maior em 2021

Especializada na fabricação de rastreadores solares no Brasil, a companhia espanhola deve fechar 2020 com faturamento aproximado de R$ 1 bilhão. Os números são resultado da presença ativa no país, iniciada em 2015. Segundo Javier Reclusa, CEO da unidade brasileira da STI Norland, o resultado retrata o aquecimento do setor de energia solar local.

Reclusa destaca ainda a consolidação da empresa como líder na fabricação de trackers, ou rastreadores solares, no Brasil, estando presente nos principais projetos de energia solar fotovoltaica do país. Atualmente, a empresa soma 145 projetos finalizado ou em obras em todo o Brasil e já tem 40 com entrega prevista para 2021.

“Tivemos um crescimento no faturamento de mais de 400% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019 devido ao aumento significativo de marketshare e escolha na estratégia comercial adotada, que trouxe para dentro de casa os maiores projetos do mercado brasileiro do período”, comenta o Head de Finanças da STI Norland Brasil, Victor Hugo Costa Paixão.

Ainda segundo Paixão, outro fator importante para alavancar os resultados foi a possibilidade de uma melhor negociação com os fornecedores, devido ao volume significativamente maior da demanda, além do aumento na nacionalização de peças do tracker, otimização do tracker e estratégias de proteção cambial para garantir os preços orçados a cada projeto. “Todos esses fatores nos garantiram uma excelente performance de retorno para os nossos investidores”, conclui ele.

De acordo com Reclusa, o CEO da empresa, a energia solar fotovoltaica já é a tecnologia mais barata entre as matrizes energéticas e, por isso, o mercado tem se mostrado animado para investir nela pelo seu excelente custo-benefício aliado à sustentabilidade. “No Brasil, temos um mercado com um potencial enorme e é certo que vamos continuar assistindo um crescimento exponencial da energia solar nos próximos anos”, conclui Reclusa.