Especialista quer VLT para cidades com mais de 300 mil habitantes

Da Redação – 16.11.2017 –

Avaliação é do diretor executivo da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos)

A adoção dos veículos leves sob trilhos (VLTs), uma realidade no Rio de Janeiro e em Santos, poderá ganhar outros adeptos. A lista de potenciais cidades inclui Campinas e Cubatão, no estado de São Paulo, e Palmas, no Tocantins. A informação é de João Gouveia, diretor executivo da ANPTrilhos. “Estamos em contato com diversos municípios nacionais que se encaixam neste perfil para mostrar aos seus governantes como um sistema de transporte como este tem potencial para reurbanizar a região e torná-la ainda mais atrativa”, explica. De acordo com ele, a operação bem sucedida do VLT carioca tem sido o maior exemplo.

Após um ano de implementação, o VLT na capital fluminense já soma 28 quilômetros de via, infraestrutura totalmente integrada com as outras redes de transporte público. Os dados são do diretor de Desenvolvimento de Negócios na América Latina da Alstom, Cristiano Saito. A tecnologia da empresa, base do VLT carioca, inclui os 32 bondes de piso baixo (Citadis, da marca comercial), além do abastecimento de energia e sistemas de sinalização e telecomunicações.

Um dos destaques tecnológicos das linhas cariocas é a infraestrutura ivre de catenárias: o sistema fornece energia pelo solo, por um terceiro trilho posicionado centralmente entre as linhas de operação e também supercapacitores instalados no teto do VLT, que armazenam energia e a regeneram durante a frenagem.