Globalstar investe em infraestrutura para IoT

Da Redação – 04.04.2018 –

Rede terrestre de antenas complementa infraestrutura de 72 satélites em baixa órbita

Os provedores de comunicação via satélite, que sempre foram associados a custos elevados, querem mudar essa visão para a de empresas que chegam em locais onde a transmissão de dados e voz pode ser um problema. É o caso de países continentais como o Brasil e segmentos como os de mineração, no qual os recursos a serem explorados geralmente estão em áreas restritas. De olho nessa janela, a Globalstar mantém o país no seu portfólio, incluindo presença local, diferentemente de outras multinacionais do segmento.

O posicionamento mais recente da companhia envolve a aplicação da Internet das Coisas (IoT) usando uma constelação de 72 satélites em baixa órbita (LEO). Nesse caso específico, a Globalstar investiu US$ 6,7 milhões no ano passado somente em duas iniciativas: US$ 3,7 milhões na área de Pesquisa & Desenvolvimento e outros US$ 3 milhões na construção de uma rede terrestre de antenas em vários países. Com isso, ela pode oferecer o IoT satelital para incrementar operações de comunicação máquina a máquina (M2M), monitorar e gerir ativos remotos e servir como redundância para redes de comunicação terrestres.

Com 4,9 mil clientes e 20 mil equipamentos, o Brasil representou um faturamento de pouco mais de US$ 2 milhões para a empresa no ano passado. “Com nossa tecnologia, torna-se viável rastrear praticamente qualquer coisa, desde bovinos, cargas, veículos em estrada e contêineres a realizar o monitoramento de pessoas que praticam esportes de aventura ou atividades profissionais em lugares remotos”, explica Guilherme Abad, diretor de marketing da Globalstar Brasil e América Latina.