Holanda usa IoT para melhorar ferrovias

Redação – 04.03.2020 –

País aposta no estudo dos dados gerados por sensores da Internet das Coisas  para melhorar sistema que é o mais movimentado da Europa

Apesar de territorialmente pequena, a Holanda tem a malha ferroviária mais movimentada da Europa, oferecendo 1,1 milhão de viagens de trem todos os dias. Os dados são do portal IoT World Today que aponta o uso da Internet das Coisas (IoT) como um dos recursos para enfrentar os problemas de envelhecimento da infraestrutura física das ferrovias. Segundo o site, a entidade que gerencia a malha, a ProRail, está usando a tecnologia para aumentar a eficiência e lidar com o número crescente de passageiros.

A previsão da PreRail é que o aumento de usuários seja superior a 40% na próxima década e somente a criação de trilhos de trem adicionais não resolveria o problema por completo. Em vez de concentrar-se no incremento físico da infraestrutura, a entidade está apostando no estudo dos dados gerados por sensores da Internet das Coisas (IoT).

Os dados permitem que a ProRail antecipe condições que não poderiam ser visualizadas somente com a análise humana. A partir das informações coletadas, a entidade pode criar diferentes estimativas e insights ou correlações que não haviam visto anteriormente. Outra possibilidade é calcular opções que estão além das possibilidades humanas.

Como resultado, os dados dos sensores de IoT permitem a ProRail otimizar os horários dos trens e realizar a manutenção dos equipamentos – dois sérios desafios à eficiência da ferrovia. Para realizar manutenção preventiva, a entidade usa um sistema de monitoramento de trilhos de trem que coleta dados e monitora o estado da infraestrutura de trilhos em várias rotas. Os dados também podem proteger os ambientes físicos. A ProRail usa algoritmos para determinar, por exemplo, quando e onde um invasor pode decidir andar na pista.

Hoje, a ProRail contrata várias empresas para obter informações importantes – dados de empresas de drones, dados de helicópteros, dados meteorológicos e assim por diante – para capturar operações de trem. No futuro, ela espera coletar seus próprios dados e gerar seus próprios algoritmos.