Impermeabilização influencia ciclo de vida de obras de infraestrutura

Da redação – 09.12.2016 –

Especialista do IBI indica quais são as tecnologias mais adequadas para o segmento e defende o uso de soluções pré-fabricadas como ideais.

Para José Miguel Morgado, diretor executivo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), a impermeabilização em obras de infraestrutura é definitiva. Em função disso, o especialista argumenta que o projeto de impermeabilização adequado, com todos os detalhes genéricos e específicos, é fundamental antes do começo do empreendimento. Ele ressalta que as especificações devem determinar a Vida Útil de Projeto (VUP) segundo a ABNT NBR 15575 (Edificações habitacionais – Desempenho).

Morgado é um dos participantes da Construction Expo 2017, evento que acontede em São Paulo, com foco em serviços, materiais e equipamentos para o segmento de construção. De acordo com ele, o mercado de impermeabilização fornece soluções diferentes para atender as necessidades das obras e, também, de acordo com a aplicabilidade: fundações, lajes, paredes de contenção, estruturas subterrâneas, áreas molhadas, entre outros.

“Para obras de infraestrutura, dependendo das áreas, o ideal é trabalhar com produtos impermeabilizantes pré-fabricados, como mantas de polietileno de alta densidade (PEAD), de PVC ou de EPDM, além de mantas asfálticas, que são produtos normalizados pela ABNT”, explica Morgado. Os materiais citados garantem a estanqueidade das estruturas e se adaptam às movimentações a que elas estão sujeitas.

O especialista lembra ainda a existência de impermeabilizantes rígidos, cuja aplicação é recomendada para partes mais estáveis de uma edificação, como por exemplo, pisos internos em contato com o solo, contenções, fundações.

O tema faz parte da Construction Expo, que acontece entre 7 e 9 de junho de 2017, mais especificamente na Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos.