LTE e 5G desafiam os projetistas de rádio frequência (RF)

Da Redação – 12.01.2018 –

Sean Kinney, editor-chefe do site americano RCR Wireless, levanta a questão durante a CES 2018, uma das maiores feiras do setor eletrônico, encerrada hoje em Las Vegas

Apontada como uma realidade para os próximos anos, a quinta geração de telefonia móvel (5G) já começa a dar seus passos reais na metade de 2018, com a definição de padrões de especificação dos novos rádios que vão operar a tecnologia. Entre os desafios está a compatibilidade com os dispositivos atuais. Para o editor da RCR Wireless, o RF front end (RFFE) é parte fundamental para entrega dos serviços móveis. Mas o que é o RFFE? Kinney define como “um agregado de tecnologia que recebe os sinais de RF e que inclui componentes como filtros e amplificadores que existem entre a antena dos dispositivos e a banda digital”.

O RFFE vai impactar diretamente no tempo de vida das baterias dos celulares e smartphones, na forma do display e na qualidade de chamadas dos aparelhos, além de influir na velocidade dos dados. Ele avalia, baseado em dados da Qualcomm, que haverá a adoção de conjuntos modem-para-antena como soluções ideais entre os grandes fabricantes de smartphones, incluindo LG, Sony e Samsumg.

Na avaliação de David McQueen and Malik Saadi, da ABI Research, a crescente complexidade do RFFE acontece na medida que  as operadoras caminham para adotar versões avançadas do LTE (Long Term Evolution) e do própria 5G. Os semicondutores serão afetados, inclusive com tecnologias aperfeiçoadas de montagem e um aumento da integração física dos componentes. Recursos mais sofisticados de filtragem e novos sistemas de antenas inteligentes também devem aparecer no horizonte.