Operadoras de telecom apontam soluções mais amadurecidas para redes 5G

Redação – 28.02.2019 –

Aplicações foram divulgadas pela Nokia e indicam boas práticas na tomada de decisão sobre investimentos

A fabricante finlandesa Nokia divulgou o seu primeiro Índice de Maturidade em 5G ontem (27) em Barcelona, onde acontece o MWC 2019, evento sobre mobilidade. O levantamento espelha a prioridade das operadoras de telecom em relação à quinta geração de telefonia móvel (5G). A pesquisa, realizada em parceria com a consultoria britânica de telecomunicações Analysys Mason, revelou que dois terços delas esperam que as novas redes criem mais fluxos de receita, ao mesmo tempo em que mais de 70% estão focadas em 5G para melhorar, para o consumidor, os serviços já existentes.

A pesquisa também descobriu que as operadores mais avançadas na transformação para o 5G estão focadas em seis, até oito, casos de uso. E mais: o documento identifica os pontos principais da transição, entre eles o uso de 5G mais populares mencionados pelas empresas entrevistadas. São eles: conectividade móvel multi-gigabit, carros conectados e veículos autônomos, experiências táteis de internet (realidades aumentada e virtual, por exemplo), monitoramento crítico de saúde, aplicativos para cidades inteligentes (iluminação, serviços domésticos inteligentes, dentre outros).

Lançamentos comerciais devem ser iniciados ainda nesse ano

Outra descoberta do Índice é que a maior parte das operadoras planeja lançamento comercial limitado de serviços 5G entre 2019-20. Elas também, segundo a Nokia, planejam antecipar  lançamentos comerciais de 5G estão mais à frente nos quesitos de virtualização de redes e em implantações baseadas em nuvem. Outra novidade é que as operadoras classificadas dentre as mais avançadas são as que conseguem estreito alinhamento entre desenvolvimento de tecnologia e negócios, além de vincularem a transformação digital ao uso de 5G.

“Com a primeira edição do Índice de Maturidade em 5G da Nokia ficou claro que as operadoras têm grande ambição para o 5G. Muitas delas também têm a compreensão de que o impacto do 5G será mais forte se for também promovida uma transformação na plataforma que suporte a gama das novas fontes de receita, avalia Caroline Gabriel, analista da consultoria britânica Analysys Mason.