Programa vai treinar gestores públicos envolvidos com resíduos sólidos urbanos

Redação – 23.06.2021 Iniciativa do MDR tem como objetivo auxiliar no processo de implementação de tarifas para cobrança de serviços de manejo

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), promovem, de 30 de junho a 9 de julho, o Programa de Treinamento em Sustentabilidade Econômico-Financeira, Cálculo de Custos de Cobrança e Modelos de Prestação de Serviços em Resíduos Sólidos Urbanos.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações para auxiliar estados e municípios no cumprimento das metas estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento para o setor de resíduos sólidos. O público-alvo são os gestores municipais e servidores de secretarias ou departamentos de serviços públicos e de fazenda dos municípios brasileiros. Os interessados em participar devem solicitar inscrição pelo e-mail treinamentoRSU@gmail.com. O treinamento será totalmente on-line.

O conteúdo será dividido em quatro módulos, com cerca de quatro horas de duração: a) prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos no Novo Marco Legal do Saneamento; b) sustentabilidade econômico-financeira dos serviços; c) sistemas de cobrança e d) conceitos de concessão, PPP e modelos de prestação regionalizada.

Com a revisão do Marco Legal do Saneamento, foram definidas novas regras para universalização dos serviços de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos urbanos. Conforme as alterações, na área de resíduos sólidos, todos os municípios deverão apresentar, até 15 de julho deste ano, proposição de instrumentos de cobrança que garantam a sustentabilidade econômico-financeira dos serviços. O descumprimento do prazo se configura em renúncia de receita, com suas consequências legais.

A prestação de serviços regionalizada também deve ser adotada até 15 de julho de 2021. A União, a partir de 31 de março de 2022, observará a regionalização como condição para que estados, municípios, o Distrito Federal e prestadores de serviços possam acessar recursos do Orçamento Geral da União, bem como financiamentos com recursos federais ou geridos por órgãos federais para ações de saneamento.