Quando uma ciclovia vira piada – InfraRoi
  • O InfraRoi
  • Categorias
    • 100 Open Startups
    • Agricultura
    • Artigos
    • Capital humano
    • cidades inteligentes
    • compliance
    • Concessões
    • Concreto do Futuro
    • Construção
    • Destaques
    • Digitalização
    • Energia
    • Equipamentos
    • Financiamento
    • Fórum Concretagem Produtiva
    • gestão pública
    • Giro de Obras
    • Iluminação pública
    • InfraDigital
    • Infraestrutura social
    • Infraestrutura urbana
    • Inovação
    • Internacional
    • Internet das Coisas
    • ISP Report
    • Johnson Controls
    • Manutenção
    • Mineração
    • Mobilidade urbana
    • Óleo e Gás
    • Pandemia
    • payback
    • Podcast
    • Porto
    • Provedores regionas
    • Regulação
    • Saneamento Básico
    • Sem categoria
    • serviços
    • Telecom
    • Transportes e logística
    • Vídeos InfraRoi
  • Publicidade
  • Contato
Últimas Noticias
Exclusivo: Smart Grid pode ser porta de entrada para ciberataques Frota de despoluição do Rio Pinheiros será totalmente monitorada F5 compra empresa e amplia oferta de Edge por 440 milhões de dólares Solução da Angola Cables cobra por demanda de tráfego IP Grupo alemão credencia aerogeradores no Finame Municípios ganham selo para acelerar concessões e PPPs Petrobras é a segunda maior do mundo em operações no oceano Mercado imobiliário cresceu 4,5% em SP Aditivos são aliados de produtividade e meio ambiente na construção civil Retrofit: como aumentar a produtividade de instalações industriais a um baixo custo

Quando uma ciclovia vira piada

Do DW Brasil – 16.08.2018 –

Governo alemão atende a pedido de pais preocupados com a segurança dos filhos no caminho para a escola, mas problemas de comunicação com empresa que pintou faixas resultam numa desastrosa ciclovia em zigue-zague.

De boas intenções o inferno está cheio. Foi exatamente esse ditado que me veio à cabeça ao ver fotos e ler sobre uma nova ciclovia de Berlim, que causou furor na imprensa alemã e virou meme nas redes sociais. O trecho ganhou o título de ciclovia mais absurda da capital alemã.

A nova ciclovia tem cerca de 200 metros e foi marcada em zigue-zague ao longo de uma rua num bairro do sul da capital. Quando as primeiras imagens do trecho apareceram na internet, surgiram boatos de que a pintura era uma obra de arte ou uma forma de protesto.

Com o tempo, foi revelado que não se tratava de nenhum dos dois casos. A via fica perto de uma escola primária, e os pais dos alunos pediram às autoridades locais que uma ciclovia fosse marcada na calçada, de modo que as crianças se sentissem mais seguras para pedalar na região.

O pedido foi acatado, apesar de se tratar de uma área onde a velocidade máxima permitida para automóveis é de 30km/h e onde, portanto, não haveria necessidade de criar uma ciclovia – as bicicletas podem e devem circular pela rua. Para agradar aos pais preocupados, a prefeitura local contratou uma empresa para marcar a tal ciclovia.

Aparentemente, não foi feito um estudo para determinar se a largura da calçada comportaria uma ciclovia, e também não foi dado à empresa contratada um plano de marcação.

Assim, a firma começou marcando a ciclovia dividindo igualmente o espaço entre ciclistas e pedestres, porém, como havia árvores no meio do caminho, os encarregados da obra tiveram a brilhante ideia de desviar o trecho nesses pontos.

Quem anda de bicicleta, sabe que uma ciclovia com esse perfil é uma grande piada. Depois do desastre, a prefeitura admitiu que houve problemas de comunicação com a empresa responsável pela obra e afirmou que ela acabou interpretando a tarefa de uma maneira muito formal. A empresa agora terá que consertar o erro.

A ciclovia virou piada nas redes sociais e irritou alguns ciclistas, afinal, Berlim foi a primeira cidade da Alemanha a adotar um plano de mobilidade urbana que dá prioridade a pedestres e ciclistas. Um mês depois da votação do plano, surgiu uma ciclovia como essa.

O plano de mobilidade urbana é uma pequena revolução. Uma das medidas para tentar reduzir a emissão de gases que causam o aquecimento global é diminuir o número de carros nas ruas. Assim, o plano de mobilidade prevê, entre outros pontos, a expansão do transporte público e a renovação da frota de ônibus, com a compra de veículos elétricos; a criação de 100 quilômetros de ciclovias de longa distância que permitem o deslocamento rápido e seguro; além de aumentar a segurança para ciclistas em cruzamentos perigosos.

Berlim quer, no futuro, se tornar uma cidade modelo para ciclistas, mas muito ainda precisa ser feito para que se alcance essa meta.

Clarissa Neher trabalha como jornalista freelancer para a DW Brasil e mora desde 2008 na capital alemã. Na coluna Checkpoint Berlim, publicada às segundas-feiras, escreve sobre a cidade que já não é mais tão pobre, mas continua sexy.

Posted in Sem categoriaTagged ciclovia, ciclovia berlim

Navegação de Post

Estádios high tech mostram a cara da construção 4.0
Carregadores domésticos da ABB prometem atender de carros a hotéis

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nossa newsletter

© 2019 InfraRoi | Todos os direitos reservados | desenvolvido por Criaturo