Refrota 2017 deve movimentar R$ 3 bilhões para renovação e ampliação de ônibus urbanos

Da Redação – 20.01.2017 –

Programa do Ministério das Cidades tem como meta o financiamento de até dez mil ônibus e deve movimentar o mercado de mobilidade urbana.

A Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB), do Ministério das Cidades, retomou as ações do Programa de Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano, o Refrota 2017. A iniciativa como um todo pretende injetar cerca de R$ 3 bilhões em financiamento englobando uma frota total de dez mil ônibus. Com o reinicio do processo já há autorização para contratação de cem ônibus.

De acordo com o Ministro Bruno Araújo, do Ministério das Cidades, a iniciativa tem como objetivo ativar a economia, reativar a indústria e transformar a mobilidade urbana em um segmento mais sustentável. De acordo com o Ministério cerca de 30 milhões de brasileiros diariamente usam os ônibus urbanos para se movimentar .

Já o secretário nacional de Mobilidade Urbana, José Roberto Generoso, disse que o Refrota vai otimizar e agilizar o processo de contratação de novos ônibus para renovação do contingente de veículos. “Serão R$ 3 bilhões disponíveis para a renovação e ampliação da frota brasileira de ônibus urbano. A meta é financiar dez mil ônibus”, disse.

Para dar efetividade ao Refrota, o Ministério das Cidades intensificou a interlocução com a Caixa Econômica, assegurando que os recursos do FGTS estejam acessíveis e eficientes nas mãos da indústria.

“Vocês construíram um produto que tem condições de decolar. Vamos estreitar nossa relação com o setor dos transportes urbanos, conhecer melhor esse arranjo e garantir um consumo qualificado”, comentou o vice-presidente da Caixa, Roberto Derziê.

O presidente da Associação Nacional dos Transportes Urbanos, Otavio Cunha, deu as boas vindas ao programa e reforçou o impacto positivo na geração de emprego e renda para a população. “Cada ônibus novo gera 5 empregos diretos. O Refrota nos traz grandes expectativas. Será uma melhora significativa para a mobilidade.”, ressaltou.