Retroescavadeira é monitorada remotamente via smartphone

Da redação – 08.12.2016 –

Equipamento da JCB pode ser gerenciada a distância e tem aplicação que ultrapassa o mercado tradicional de construção.

A inglesa JCB se autodenomina inventora da retroescavadeira e define esse equipamento como um canivete suíço pela versatilidade operacional a partir do uso de vários implementos. Pois bem, um dos “canivetes” é a 3CX, máquina que pode ser monitorada remotamente pelo sistema Livelink, ferramenta que contribui para o gerenciamento da operação da retroescavadeira e que é feito, inclusive, via dispositivos móveis como smartphones ou tablets. Como permite inputs sobre as manutenções preventivas, o sistema pode contribuir para reduzir as paradas desnecessárias.

A versatilidade do equipamento também tem dois exemplos recentes: a Construtora Fenix, da Grande São Paulo, e a Moxba Metalúrgica, de Araçariguama, interior do estado. No primeiro caso, trata-se de uma aplicação tradicional na abertura de valas para drenagem de águas pluviais. A aplicação é um dos tipos de obra da construtora, que atua há 22 aos em empreendimentos de infraestrutura como drenagem, pavimentação e terraplanagem.

Diferentemente da Fenix, a Moxba é uma metalúrgica e adotou o equipamento – comprado do distribuidor Automec, para quebrar ligas de ferro. A atividade é feita com uso de um rompedor acoplado na parte traseira da retroescavadeira. “Essa aplicação da 3CX nos surpreendeu de forma muito positiva, diz Gustavo Oliveira, da Moxba. “Já estamos descobrindo outras formas de usar a máquina com implementos diferentes”, completa.

Segundo a JCB, as retroescavadeiras 3CX podem trabalhar com  rompedor  hidráulico, garfo pallet, placa vibratória, caçambas de diferentes tamanhos e funções, vassoura hidráulica, implementos para cortes florestais e até perfuratrizes. Ente os acessórios, a caçamba 6 em 1, disponíveis em várias larguras, aumentaria a  versatilidade da máquina, pois permite ao operador aplanar, escavar, terraplanar e aterrar.