Sete lições do Vale do Silício para as startups brasileiras

Redação – 03.04.2019 –

A história do Vale do Silício sempre surpreende. Esse ‘reino’ tecnológico que engloba algumas cidades como: San José, Santa Clara, Palo Alto, Campbell, Cupertino, Union City, Fremont, Montain Views, entre outras, tem sempre muitas lições a deixar. Confira as principais lições do Vale do Silício, desse ‘jeito americano’ de empreender, segundo o consultor Adriano Nodari:

Grandes empresas podem surgir de lugares inesperados – A Bay Area, região ao redor de São Francisco, não tinha dinheiro, tampouco recursos de talento e pesquisas para ser uma área para a instalação de companhias. Estes eram desafios que não foram capazes de barrar oito jovens empreendedores;

Pensamento global – “Principalmente aqui no Brasil, o empreendedor é orientado a ser cauteloso e a pensar no crescimento, primeiramente nacional. Acredito que se deve pensar em um nível global desde o primeiro momento. Queira ganhar o mundo”, orienta Nodari;

Erros devem ser superados imediatamente – O negócio com Shockley não deu certo. Aqueles empreendedores não desistiram e procuraram uma oportunidade para fazer dar certo. Ao primeiro erro, aprenda imediatamente e siga em frente;

O ‘clichê’ saia da zona de conforto – Correr riscos no mundo dos negócios é sempre bem-visto pelos americanos. É claro que sair na zona de conforto coloca o empreendedor em um lugar de riscos. “Ao invés de pensar no que pode dar errado, deve-se pensar nas muitas possibilidades de que o negócio dê certo”, acredita o consultor.

Crie produtos mínimos viáveis – Steve Blank é considerado o guru das startups e acredita na importância de que se testem os protótipos direto com o cliente, porque um produto sendo validado pelo cliente vale sempre muito mais do que muitas páginas em um Plano de Negócios. Você acha arriscado? Esse é o jeito americano.

Cultura empreendedora – Na Universidade Stanford, os alunos são orientados a empreender desde o primeiro dia de aula e não são preparados para serem empregados de grandes corporações. São preparados para criarem empreendimentos de sucesso no mercado;

Compartilhe conhecimento – Embora muito objetivos em suas conversas no dia a dia, os empreendedores que convivem no Vale Silício têm uma característica em comum: compartilham conhecimento (gratuitamente). Existe algo conhecido como ‘ecossistema de empreendedores’ e esse ecossistema só se mantém quando se compartilha o que sabe. Isso traz maturidade e fomenta novos empreendimentos.