Telecom entra em padrão de retomada de crescimento segundo KPMG

Redação – 13.07.2021 – Setor tem também desafios como atender a demanda por banda larga e melhorar a conectividade como novo serviço essencial 

Ao contrário de outros mercados, a telecomunicação não entrou em crise com o Covid-19. A demanda por conexão é um exemplo disso e consultoria KPMG confirma o bom momento do segmento. A avaliação acontece por meio de um estudo com os 40 setores principais da economia brasileira um ano após o início da pandemia. Segundo ela, o processo atual é de crescimento, em que as indústrias e empresas ganham fôlego com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Na edição anterior da pesquisa, a indústria estava no padrão “retorno ao normal” que considera as organizações vistas como essenciais e que, apesar de sofrerem efeitos da recessão do distanciamento social do consumidor, vão se recuperar mais rapidamente à medida que a demanda do cliente retornar em volumes semelhantes.

Entre os desafios para o setor de telecomunicação apontados pelo estudo na nova edição, estão a gestão da crise e envolvimento estratégico com governo sobre essencialidade do serviço; preparação e alocação de recursos para implementação do 5G no Brasil; melhoria nos serviços de experiência do consumidor e de prevenção às fraudes. Além disso, foram citados a maior liquidez através da venda de ativos e consolidação dos provedores regionais ou ISPs (provedores de serviço de internet).

Com relação às tendências para o setor, o relatório apontou que as empresas de telecomunicação precisam, nessa nova realidade, atender ao aumento da demanda por banda larga desencadeado pela digitalização das formas de trabalho, estudo e lazer; melhorar a conectividade como novo serviço essencial com forte demanda por todos os segmentos da economia; e adaptar os projetos de planejamentos de redes e nos processos de gerenciamento operacional das operadores para garantir que os padrões de mobilidade sejam atendidos.

“A pesquisa trouxe um cenário do setor um ano após o início da pandemia que se mostrou melhor do que o período anterior, o que parece positivo para as empresas de telecom. Para esse novo contexto, acreditamos que elas devem diminuir o lucro líquido anual e ter um aumento no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no último semestre deste ano”, analisa o sócio líder de telecomunicação da KPMG, Gustavo Massuia.

O documento completo está disponível no link: https://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html