Um novo player no mercado de energia?

Da Redação – 11.01.2018 –

Com aquisição da Tector, Brametal amplia sua produção de estruturas metálicas para geração e transmissão e no setor de telecomunicações.

Localizada na catarinense Criciúma, a Brametal não tem usinas de geração e nem linhas de transmissão de energia, mas é uma daquelas empresas que literalmente sustentam a infraestrutura de concessionárias e geradoras. E também operadoras de telecomunicações, visto que suas estruturas metálicas fazem parte das torres que suportam as redes elétricas e de telecomunicações. O passo mais recente da companhia foi a compra da Tector (ex-Mendes Junior Industrial). O resultado? Uma capacidade de produção de 120 mil toneladas/ano de estruturas metálicas e duas novas plantas, uma em Linhares (ES) e a outra em Sabará (MG).

Autointitulada a “maior empresa da América Latina para a fabricaçāo de estruturas metálicas para geraçāo e transmissāo de energia elétrica e telecomunicações”, a Brametal teve o aval do Cade em novembro passado. A sinergia da negociação se reflete no modelo das fábricas, agora integradas na mesma empresa. As duas plantas da Tector têm capacidade instalada para 30 mil toneladas/ano de mix de produtos, o que significa que ampliou em um quarto a produção da Brametal.

“Além da ampliação da capacidade de produção, a aquisição desta nova planta proporcionará à Brametal melhor eficiência logística na distribuição de seus produtos, por estar localizada no estado de Minas Gerais, o que favorecerá uma maior presença em novos negócios no Norte do país”, afirma Ricardo Brandão, presidente do Conselho da empresa catarinense. “Passamos a ter três plantas e nos tornamos a maior fabricante das Américas”, complementa.

Além da aquisição, a empresa de Criciúma também vai entrar em novos mercados. Os dois movimentos devem gerar um incremento de 25% no faturamento de 2018, segundo expectativa da companhia. Entre os novos produtos estão as torres metálicas monotubulares para os mercados de transmissão e distribuição de energia elétrica e de telecomunicações, além das estruturas metálicas de suportes para painéis fotovoltaicos para o mercado de energia solar. Outra novidade são as torres metálicas treliçadas de suporte para aerogeradores, específicas para o mercado de energia eólica.