Usina solar da Copel começou a operar nesta semana

Redação – 04.-03.2020 –

A Copel colocou em operação nesta semana as três primeiras unidades geradoras da Usina Solar Fotovoltaica Bandeirantes, construída no norte do Paraná. Inicialmente a usina vai funcionar com 3 MWp (megawatt-pico, unidade de potência de energia fotovoltaica). Outras três unidades geradoras devem ser energizadas ainda neste ano, totalizando 5,36 MWp de potência instalada. Essa geração seria suficiente para atender o consumo de energia de 10 mil pessoas.

A Usina Bandeirantes faz parte de um novo modelo de negócios da Copel, que implanta e opera as unidades de geração distribuída de energia e o cliente assina um contrato de aluguel da usina. A energia gerada é usada para compensar o consumo, resultando em desconto na conta de luz.

“Com este projeto, a Copel dá mais um passo rumo à energia do futuro: com fonte renovável, no modelo da geração distribuída, facilitando a vida do consumidor”, diz Daniel Pimentel Slaviero, presidente da Copel.

O complexo solar, construído no município de Bandeirantes, a 100 km de Londrina, o é formado por 6.900 placas fotovoltaicas, que ocupam uma área de 10,35 hectares (o tamanho de quase dez campos de futebol). Cada placa é formada por células fotovoltaicas de silício policristalino. Essas células são interligadas em série e reagem com a incidência dos raios de sol, liberando elétrons que são transferidos para um circuito dentro da placa ou painel solar.

A usina vai funcionar em regime de minigeração distribuída no modelo de autoconsumo remoto. Isso significa que as unidades consumidoras devem ser de titularidade de uma mesma pessoa física ou jurídica, e estar dentro da mesma área de concessão da distribuidora.

Os projetos foram implantados em parceria com a Sistechne Participações. “A entrada em operação da usina contribui para colocar nosso plano estratégico em prática. Estamos expandindo os negócios e pretendemos ampliar nossa atuação no mercado de geração distribuída de matriz fotovoltaica, especialmente nos modelos de minigeração”, diz Cassio Santana da Silva, diretor de desenvolvimento de negócios da Copel.