Verticalização avança nas cidades paulistas

Redação – 05.08.2021 – Avaliação é de pesquisa do setor imobiliário. Campinas, terceira mais populosa do estado, é um exemplo

A verticalização nas cidades já é realidade, especialmente no estado de São Paulo. É o que mostra o levantamento divulgado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM). De acordo com a pesquisa, a capital paulista registrou mais residências em prédios do que em casas. Já no interior, Campinas é o município com maior tendência de verticalização do estado, conforme estudo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária (Abrainc).

O estudo aponta que alguns fatores têm justificado a tendência desse perfil de imóvel, com destaque para preço, localização e segurança. O processo tem influenciado as construtoras, caso da HM Engenharia, para a qual os empreendimentos verticais representam quase 100% de todos os lançamentos do ano passado. “Conhecemos bem nosso público, que, cada vez mais, procura qualidade, segurança, facilidade de locomoção a preços acessíveis”, afirma Mariana Viola, diretora de Desenvolvimento Imobiliário da HM Engenharia.

De acordo com a construtora, nos últimos oito anos até 2020 a cidade de Campinas ganhou 22.732 unidades residenciais (dados do Secovi). O número que equivale a 710 edifícios de oito andares e quatro apartamentos por andar sendo habitados por cerca de 90 mil pessoas, considerando 4 moradores por unidade. É como se em menos de uma década, fosse construída uma nova cidade vertical com quase 100 mil habitantes dentro de Campinas. Só no ano passado, a HM foi responsável por 852 unidades na cidade.

“Esta migração da população para apartamentos tem cada vez mais avançado em Campinas e a HM busca, com seus empreendimentos econômicos, facilitar a vida dos moradores com projetos que atendam às necessidades de quem quer sair do aluguel ou que está começando uma nova vida ao casar ou decide morar sozinho”, afirma Mariana.