Da Canaris – 31.10.2017 –
Empresa pulveriza atendimento, treinando e homologando representantes terceirizados; Meta é ter um técnico a, no máximo, 2 horas de cada um dos mais de 12 mil equipamentos Hyundai que operam no Brasil.
Quando se vendem menos máquinas, reduzem-se a estrutura de pós-vendas. Essa seria a lógica, que se explicaria pela simples questão de demanda. Seria, explicaria… Sim, o condicional tem um motivo: a BMC-Hyundai contraria essa lógica, e com sucesso. A empresa está ampliando, em alta velocidade, o número de técnicos para prestação de serviços e reposição de peças no Brasil, mesmo no mercado recessivo.
Desde outubro do ano passado, a BMC-Hyundai vem implantando uma nova estratégia de pós-vendas, focada na homologação de revendas autorizadas de peças e de serviços autorizados no Brasil. Com isso, ela está pulverizando o atendimento, com o objetivo de que haja um técnico disponível a, no máximo, 2 horas de distância de cada um dos mais de 12 mil equipamentos Hyundai que operam no país. “Chegaremos a esse target em 2018. Hoje, boa parte dessa estrutura já está operante, com 180 técnicos homologados e revendedores de peças espalhados estrategicamente pelo país”, explica Felipe Caetano, Gerente de Pós-Vendas da BMC-Hyundai.
Segundo ele, a meta é homologar 250 técnicos até meados do ano que vem, o que representaria a velocidade de atendimento planejada pela BMC-Hyundai. “Parte dos técnicos já compunham a nossa rede própria de atendimento e parte está sendo homologada com treinamentos intensos e qualificados”, explica ele. Os técnicos de campo contam com a assistência da Engenharia de Suporte, sediada em São Paulo. Com isso, assegura Caetano, a empresa manteve o seu corpo técnico mais experiente para suporte a atendimentos mais complexos, acelerando ainda mais o tempo de solução para os equipamentos em campo.
Outra mostra da altivez da BMC-Hyundai, segundo o especialista, é que o volume de técnicos habilitados hoje já é maior do que o registrado nos anos de ouro do mercado de equipamentos, que foram até 2014, quando o setor chegou a consumir mais de 33 mil unidades por ano. Em 2016 o consumo foi de 8,5 mil unidades e espera-se número semelhante em 2017. “Nos melhores momentos de mercado, chegamos a ter 130 técnicos. Hoje já estamos com 180 e vamos chegar aos 250 no prazo já relatado”, confirma ele.
Essa operação é apoiada por um estoque de peças avaliado em mais de R$ 210 milhões. “Temos cerca de 500 mil peças em estoque, embaladas em mais de 30 mil itens, e esse volume é reposto cotidianamente para garantir o atendimento ágil e seguro dos equipamentos de nossos clientes em campo”, conclui Caetano.