Brasil desativa 600 lixões segundo Abetre

Redação – 22.04.2020 –  Extinção definitiva dependerá de novos investimentos, inclusive com novas licitações para coleta e destinação de resíduos A Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) aponta que mais de 600 lixões deixaram de ser utilizados no país em função do Novo Marco do Saneamento. “Numerosas prefeituras, em decorrência […]

Por Redação

em 22 de Abril de 2021

Redação – 22.04.2020 – 

Extinção definitiva dependerá de novos investimentos, inclusive com novas licitações para coleta e destinação de resíduos

A Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) aponta que mais de 600 lixões deixaram de ser utilizados no país em função do Novo Marco do Saneamento. “Numerosas prefeituras, em decorrência da nova norma regulatória, passaram a destinar corretamente os resíduos, dirigindo-os para aterros sanitários públicos ou privados, próximos de suas cidades”, ressalta o presidente da entidade, Luiz Gonzaga Alves Pereira.

Ele ressalva, entretanto, que o fim da utilização dos lixões não significa, necessariamente, sua extinção. Há 3.256 existentes no Brasil. Entretanto, incluindo os 600 que deixaram de receber resíduos, todos permanecem intactos. Serão necessários recursos financeiros expressivos para sua efetiva erradicação e descontaminação das áreas que ocupam. “À medida que se realizem as novas licitações para os serviços de coleta e destinação do lixo previstas pela nova lei, com livre participação da iniciativa privada, esses investimentos irão se viabilizando”, observa Luiz Gonzaga.

Segundo o Marco do Saneamento, os prazos para extinção dos lixões são os seguintes: capitais e regiões metropolitanas, 2 de agosto de 2021; cidades com mais de 100 mil habitantes, agosto de 2022; entre 50 mil e 100 mil habitantes, até 2023; menos de 50 mil habitantes, até 2024.