Brasil tem mais de 10 mil veículos elétricos e híbridos compartilhados

Da Redação – 31.07.2018 – 

O compartilhamento de veículos está avançando no país segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) e os carros híbridos e elétricos são uma opção. A frota, nesse caso, envolve cerca de 10 mil carros, com modelos que imcluem desde o Ford Fusion até o Toyota Prius, passando pelo Lexus (CT 200h e LS 550h), BMW (i3 e i8) e Volvo (V60 e XC90 T8). Na avaliação da ABLA, a frota pode aumentar, desde que se “aumentem os incentivos para o uso desses modelos, aproveitando o potencial do tipo de locação”.

Entre as empresas que apostam nos elétricos e híbridos estão a Urbano, pertencente ao LDS Group, especializado em aluguel de veículos de luxo para celebridades. Desde o começo de julho deste ano, ela oferece o serviço de compartilhamento na capital paulista. Dos 60 carros disponíveis, 15 são elétricos do modelo BMW i3. O modelo de compartilhamento envolve um sistema em que é possível pegar o carro em um ponto e devolver em outro, dentro da área de operação.

Outra empresa de compartilhamento que investiu nos veículos elétricos é a Vamo. Localizada em Fortaleza, a empresa foi primeira a possuir uma frota formada 100% por carros elétricos, em setembro de 2016. Em parceria com a prefeitura da cidade, a empresa possui 20 carros divididos em 12 estações espalhadas pela capital cearense.

No caso da Vamo, é cobrado um valor fixo de R$ 20. Após esse período, a cobrança é feita por minuto, variando de 0,80 entre 30 min e 1 hora, até R$ 0,40 por minuto após 4 horas de uso. Há também a possibilidade de um plano mensal de R$40, com desconto de R$10,00 para usuários que possuam o bilhete único de transporte público local. O veículo pode ser devolvido em qualquer uma das estações que possuírem vagas livres, não O havendo a necessidade de retornar ao local inicial.

Mas o compartilhamento enfrenta desafios, na avaliação da ABLA. Entre eles, o baixo grau de investimentos dos poderes públicos na área de transportes, assim como a visão ainda restrita sobre a real importância da locação para os projetos eficazes de mobilidade. “Entendemos que o setor de locação é simplesmente o maior player de mobilidade urbana do país”, explica Paulo Miguel Junior, presidente do Conselho Nacional da ABLA. “