Aumento de chuvas coloca em xeque a impermeabilização de construções

Redação – 15.01.2020 –

Custo do processo corresponde a 3% das obras, mas pode triplicar ou quadruplicar, se mal realizado

O período de chuvas de verão aumenta a preocupação com a impermeabilização das obras de construção. De acordo com IBI Brasil, entidade que reúne o ecossistema do setor, o custo da impermeabilização corresponde em média a 3% do total da obra, mas pode chegar entre 10% e 15% se o processo for mal executado e precisar ser reparado. Em casos graves, onde há o comprometimento estrutural das construções, o custo pode saltar para 50% da obra.

Segundo o engenheiro José Miguel Morgado, diretor executivo do IBI Brasil, no verão os problemas com infiltrações tornam-se mais comuns, sobretudo em ambientes expostos à água e umidade, bem como os tetos. Um dos principais motivos do aparecimento é a falha na impermeabilização ou a ausência dela. “A impermeabilização não é analisada com a devida importância por parte de alguns engenheiros, construtores, arquitetos e engenheiros” afirma o especialista.

Segundo dados do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização), a umidade é um dos problemas mais comuns encontrados nas construções brasileiras. Como consequência, a infiltração de água acarreta uma série de consequências patológicas como corrosão de armaduras, eflorescência, degradação do concreto e argamassa, empolamento e bolhas em tintas, curtos circuitos etc., gerando altos custos de manutenção e recuperação, causando a desvalorização do imóvel.

Para evitar problemas na estrutura e manter a edificação segura, durável e saudável é necessário impermeabilizar partes da edificação com produtos que garantam a estanqueidade. O IBI estima que quando a impermeabilização seja feita de forma correta, ou seja, dentro dos padrões de normas técnicas e com produtos adequados.