Mercado corporativo entra na mira da Fibracem

Redação – 26.10.2021 – Fabricante de soluções ópticas prepara ofertas para voltar a atender empresas em geral; projeto de POL é uma delas

A Fibracem, fabricante de materiais de rede óptica, está mirando no mercado brasileiro de redes corporativas. A companhia, que hoje atende o setor de provedores de internet (ISPs) com redes ópticas passivas, quer agora se tornar fornecedora de empresas que desejam reformar sua infraestrutura de rede nos escritórios com a volta ao trabalho no pós-pandemia. 

De acordo com o fundador da Fibracem, Luiz Bitencourt, o mercado de redes corporativas tem passado por transformações em função do cenário global atual. Para o executivo, isso se deve graças ao crescimento das demandas dentro das empresas no que diz respeito a infraestrutura dessas redes, principalmente com o objetivo de torná-las mais eficientes e flexíveis. 

A expectativa da Fibracem em concentrar seus esforços no setor corporativo é alta. Bitencourt comenta que este foi o primeiro campo de atuação da empresa no início de suas operações, em meados da década de 1990, disponibilizando às companhias de médio e grande porte, cabeamentos para servidores. 

Projeto POL

Uma das ofertas que a Fibracem oferece para o mercado corporativo está a atualização da infraestrutura de rede de uma empresa e substituir o cabeamento metálico existente, que pode estar defasado, por um cabeamento totalmente óptico. De acordo com Bitencourt, para isso acontecer, é necessário mudar a solução de rede LAN convencional (cabeamento metálico + switches) pela Passive Optical LAN (POL), ou seja, uma rede óptica totalmente passiva. 

Para Bitencourt, a solução que se mostra simplificada e altamente convergente, proporciona inúmeras vantagens para as empresas. Entre elas, está a maior segurança da informação, através de criptografia, a economia de infraestrutura do cabeamento, que pode chegar a 60%, e na redução do consumo de energia que chega próximo a 70% – em função da diminuição na quantidade equipamentos ativos de rede e de salas técnicas, reduzindo assim a necessidade de climatização.