Claroty destaca seis tendências de segurança para 2023

Redação – 13.01.2023 – Consolidação de mercado, integração de TI/TO, expansão de tech stacks, entre outros temas, são as principais tendências 

A Claroty, empresa de segurança para sistemas ciberfísicos em ambientes industriais, de saúde e comerciais, compartilha seis previsões na área de segurança para 2023. De acordo com a empresa, poderemos observar todos os tipos de ativos diferentes operando juntos, as quais eram apenas historicamente separadas em entidades ou processos. Confira: 

  1. Consolidações de mercado com atividades de M&A. Veremos a consolidação de soluções no mercado com mais atividade de M&A (fusões e aquisições), considerando a recessão econômica e as necessidades do mercado, à medida que as maiores empresas arrebatam fornecedores menores focados em verticais ou casos de uso específicos.
  2. Maior conectividade e convergência de TI/TO. A transformação digital, bem como os eventos recentes, como a COVID e a recessão econômica, aceleraram a conectividade e a convergência de tecnologia operacional (TO), e sistemas de TI, com mais ativos de IoT entrando no mix também, enquanto as empresas estão se concentrando em serem mais produtivas e competitivas neste ambiente.
  3. Tecnologia cruzada. Espera-se uma integração mais estreita entre as indústrias, que antes estavam isoladas umas das outras. Por exemplo, os hospitais focados em proteger os dispositivos médicos precisarão ampliar o seu foco para cobrir os sistemas de gerenciamento predial (BMS), à medida que começam a perceber que a operacionalidade de elevadores e sistemas HVAC pode ter um impacto ainda maior no atendimento ao paciente do que as bombas de infusão ou as máquinas de ressonância magnética.
  4. Expansão dos Tech Stacks. A combinação de todas essas tendências fará com que os fornecedores de segurança e os seus parceiros expandam suas soluções de tecnologia (tech stacks), a fim de serem mais compatíveis e reduzirem as ineficiências. À medida que as redes e as superfícies de ataque de seus clientes se expandem, os fornecedores e os parceiros também precisarão estender os seus recursos e serviços nessas redes convergentes.
  5. Colaboração do setor público-privado. Outra tendência que se encaixa nesse tema é que veremos uma colaboração mais próxima entre o governo e o setor privado em segurança cibernética, pois a segurança de sistemas ciberfísicos tornou-se ligada à estabilidade geopolítica e econômica.
  6. Maior transparência. Por último, a Claroty diz que os fabricantes de dispositivos irão intensificar o fornecimento de níveis mais profundos de transparência e segurança em toda a cadeia de suprimentos, por meio de listas de materiais de software (SBOMs) e, como resultado, assumirão mais responsabilidade na proteção de suas linhas de produtos.