Abranet indica modelos de negócios para IoT

Da Redação – 18.09.2017 –

Para entidade, empresas brasileiras deveriam investir em setores onde não há grandes competidores internacionais

Drones, GPS, agricultura de precisão, pecuária otimizada. Essas são algumas dos conceitos que podem transformar o setor de agronegócios um dos pilares para os players de Internet das Coisas (IoT) brasileiros. Essa é a opinião de Eduardo Neger, presidente do conselho consultivo da Associação Brasileira de Internet (Abranet). A entidade vai discutir essa possibilidade na Futurecom, evento que acontece em outubro em São Paulo. Neger participa, inclusive, do painel O papel de Tecnologias Avançadas no Sucesso do Agronegócio no Brasil.

Ele pondera que será difícil para o País competir em Internet das Coisas, por exemplo, se pensar em aplicá-la em segmentos onde já existem grandes competidores globais. Isso não seria o caso do agronegócio. “Esse é um setor exportador que, ao contrário de outros, continua crescendo mesmo com a crise. Há um enorme espaço para os provedores atuarem junto a essas empresas, na construção de redes, nas aplicações, como nuvem etc”.

Além dele, Eduardo Parajo, presidente da Abranet, também reforça o foco em IoT durante o evento. Parajo participa do Como Construir Modelos de Negócios Sustentáveis no Ecossistema IoT?, que coloca os provedores regionais na discussão sobre a Internet das Coisas no país.

“Quando falamos em IoT, estamos nos referindo a um universo muito abrangente. As soluções de IoT podem ser aplicadas em praticamente todos os setores e segmentos da economia, o que abre um leque muito grande de oportunidades. E certamente os provedores irão contribuir no processo de implantação da IoT”, destaca.