Austrália e China entram forte na geopolítica do gás

Por Nelson Valêncio 25.6.2015 – 

Estados Unidos, player dominante nessa área, também devem aumentar as exportações, sendo outro fiel da balança comercial no mundo.

O mercado de gás natural liquefeito (GNL) vai passar por uma baixa de preço com a entrada de novos projetos de produção na Austrália. A informação é de Eric Eyberg, consultor de Gestão da Wood Mackenzie, empresa de estudos na área de energia. O especialista levantou a questão durante 16º Seminário sobre Gás Natural, promovido pelo Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), que será encerrado hoje no Rio de Janeiro.

De acordo com Eyberg, o efeito acontece em curto prazo. Os EUA, player dominante nessa área, também devem aumentar o volume de exportação, sendo outro fiel da balança comercial mundial do segmento.

Já a China, corre por fora. Embora não seja grande produtora, a potência oriental é grande consumidora e tem planos de fortalecer a parceria com a Rússia, que seria o seu grande fornecedor do combustível. O Brasil, na avaliação de Eyberg, poderá aproveitar essa janela de oportunidade e contratar a compra do GNL a preços mais competitivos.