Compartilhamento de câmeras de vigilância já é realidade

Da Redação – 27.08.2018 –

Projeto de monitoramento colaborativo envolve prefeituras e moradores em 66 cidades de nove estados

Um modelo de negócio baseado em franquia está avançando no País, juntando duas partes, as câmeras de vigilância instalada em residências e com foco no monitoramento de rua, e as prefeituras interessadas em reduzir a criminalidade em áreas críticas. As imagens geradas vão para um arquivo na nuvem e podem ser acessadas tanto pelos próprios moradores como pela polícia ou outra força de segurança. Esse é o caso da Tecvoz, que é a franqueadora do modelo.

De acordo com a empresa, somente o seu sistema de vigilância já estaria ativado em 66 cidades de nove estados. Quem faz a gestão do processo são os cerca de 250 franqueados, que instalam os equipamentos e cobram dos moradores uma mensalidade padrão. Do lado de quem usa, o processo também agiliza o serviço, além de padroniza-lo e permitir o compartilhamento de imagens.

A consulta das imagens acontece por meio de um aplicativo que pode ser ativado em computadores, tablets e smartphones com conexão à internet. “Seu funcionamento depende da integração e comunicação de todos. Se alguém identificar algo suspeito nas imagens compartilhadas, é possível se antecipar ao risco e acionar a polícia, agindo de maneira preventiva”, comenta Ricardo Luiz, gerente de Negócios da Tecvoz.

Já fazem parte da rede cidades como Poá, Campo Limpo Paulista, Vinhedo, Itupeva e Jundiaí. Um potencial parceiro é a prefeitura da capital, cujo projeto de monitoramento prevê a ativação de mais de dez mil câmeras somente da cidade, sem contar o potencial de novas imagens vindas de parceiros como a Tecvoz.

No sistema criado pela empresa, o franqueado faz o investimento inicial, recebe treinamentos de especialistas e um lote de equipamentos da Tecvoz. O formato de atuação é chamado de VS Home, onde o investidor mantem a estrutura tecnológica em sua casa. Já o retorno ao franqueado acontece por meio dos pagamentos de uma mensalidade de acesso à plataforma.