Empresa americana e sua distribuidora brasileira criam laboratório para Internet das Coisas no 5G

Redação – 29.07.2020 – 

Norte-americana A10 e brasileira CLM lançam laboratório IoT/5G de olho nos desafios de segurança que a adoção da tecnologia vai trazer

As duas companhias acabam de lançar o Laboratório de Cibersegurança para IoT/5G. O objetivo da inciativa é dar apoio técnico e educacional aos canais e a seus clientes em todo o país para prepará-los para os desafios de segurança da era do 5G e do IoT generalizado. Segundo as empresas, o 5G “acelera dramaticamente a velocidade, a capacidade e a inteligência das redes, o que deve gerar aumento exponencial das aplicações de IoT e, com elas dos ciberataques”.

Outro aspecto do uso de Internet das Coisas nas novas redes de quinta geração é a conectividade inteligente e largura de banda maior, o que resultam em mais dispositivos IoT conectados, mais e mais dados para serem coletados, analisados e armazenados. O desafio maior seria a complexidade das redes e a vulnerabilidade de uma série de dispositivos IoT.

“A emergência das Nuvens Híbridas, com tratamento local na borda, passa a dominar o cenário, pois dispositivos IoT como veículos autônomos não podem esperar a latência decorrente de tudo na Nuvem,” salienta Francisco Camargo, fundador da CLM, informando ainda que é necessário capacitar os profissionais para essa nova realidade. “O Laboratório de Cibersegurança para IoT/5G nasce com esta finalidade,” comenta Camargo.

As empresas alertam que com o crescimento do uso das duas tecnologias, as implicações de segurança são significativas e terão grande impacto tanto na aplicação como nas políticas de segurança porque agora, em grande parte, os ataques da IoT podem ser iniciados por dispositivos infectados, externa e internamente. Além disso, esses ataques podem ter uma variedade maior de recursos do que as ameaças tradicionais.

Para elas, serão necessárias diversas políticas para gerenciar dispositivos de IoT de uma perspectiva de visibilidade de segurança, o que significa que será necessário um novo nível de visibilidade para adequar o desempenho e o acesso aos requisitos de segurança, já que os dispositivos IoT certamente serão direcionados por maus atores para iniciar vários tipos de ataques (por exemplo, DDoS).