Mobilidade urbana influencia no bem-estar social

Da Redação – 16.05.2018 –

Uma pesquisa do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica apontou que 19, dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, apresentaram piora relativa em suas posições no ranking de qualidade de vida ao considerar os aspectos de mobilidade urbana. Para comprovar os resultados, os pesquisadores Vladimir Maciel, Maurício Fronzaglia, Paulo Scarano e Roberta Muramatsu, além de Mônica Kuwahara, da Universidade Federal do ABC, utilizaram três estratégias.

A primeira foi estabelecer indicadores de acessibilidade como aproximações das privações associadas à dimensão de mobilidade. Um segundo conjunto de estratégias foi incorporar o indicador de acessibilidade a um índice sintético de bem-estar multidimensional, sensível à presença de desigualdades. A terceira estratégia buscou avaliar a eficiência da política pública na dimensão de transportes por meio de análise envoltória de dados, a qual confronta gastos municipais em transportes públicos e o TAI-M (Transport Acessibility Index for Municipalities, na sigla em inglês), que utiliza dados de tempo de deslocamento dos domicílios ao trabalho principal.

Ao avaliar os resultados, o trabalho revelou que, basicamente, os mesmos municípios que têm sua posição no ranking piorada são os que se revelaram ineficientes nos gastos com transportes.

O estudo completo pode ser baixado neste link: http://escolhas.org/wp-content/uploads/2016/09/acessibilidade.pdf.