Raízen conclui investimento de R$ 200 milhões em infra para distribuir combustíveis
Da Redação – 11.09.2015 –
Expansão dos terminais em Campo Grande (MS) e Ourinhos (SP) fortalece a logística reversa da companhia, que ganha em custo e competitividade na comercialização de etanol na região Centro-Sul do país.
O ciclo de investimentos da companhia encerra agora com o último aporte de R$ 70 milhões para reativar o terminal de distribuição de combustíveis (etanol) em Campo Grande (MS). Essa iniciativa, somada a outras recentes – como a triplicação da capacidade de sua base em Ourinhos (SP) – conclui um processo de expansão cujo investimento total de R$ 200 milhões deve proporcionar à empresa melhor aproveitamento do etanol produzido na região Centro-Sul do país. “Com a expansão de Ourinhos, vamos trazer biodiesel e diesel provenientes do Sul do Brasil para serem distribuídos no interior de São Paulo e retornar com etanol das unidades produtoras da Raízen localizadas próximas ao município paulista”, diz Nilton Gabardo, diretor de desenvolvimento de negócios da empresa.
Segundo ele, a reativação e a expansão dos terminais em Campo Grande e Ourinhos ampliam a competitividade da companhia no que tange o uso de infraestrutura própria para atuar com melhor performance e assegurar a distribuição de combustíveis na região Centro-Sul. “Estamos cada vez mais próximos dos nossos parceiros de negócio e, em especial, da nossa rede de postos Shell no interior”, avalia.
Detalhes
O terminal de distribuição de Campo Grande (MS) tem capacidade total de cinco milhões de litros de combustíveis, incluindo etanol hidratado, gasolina e diesel S-10. Os volumes armazenados serão destinados a postos de serviços com bandeira Shell no estado do Mato Grosso do Sul (MS). Essa base foi reinaugurada oficialmente ontem, 10 de setembro.
Em Ourinhos, foram investidos R$ 50 milhões para inaugurar o terminal de distribuição de combustíveis em 2012 e triplicar sua capacidade no último mês de agosto. Com a ampliação, a base pode armazenar até 36 milhões de litros de combustíveis.
De acordo com a Raízen, o aumento da sua competitividade pode ser explicado pela logística reversa: fluxo de transporte de cargas em dois sentidos, proporcionada pelo terminal expandido em Ourinhos. Afinal, o interior paulista é a região que concentra a maior produção brasileira de etanol, escoado pelo terminal de Ourinhos via modal ferroviário para a Região Sul. Os vagões retornam trazendo os excedentes de produção de biodiesel do Rio Grande do Sul. “Com esses investimentos, interligamos por ferrovia o mercado do Sudeste aos maiores centros produtores de biodiesel, que são os estados do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul”, conclui Gabardo.