Saiba como identificar um “prédio doente”

Da Redação – 07.05.2018 –

Especialista em infraestrutura explica o conceito em evento que acontece em São Paulo durante a semana

De acordo com Igor Nakamura, diretor da Viridi Technologies, os prédios doentes são o oposto do conceito de eficientes, ou seja, construções onde existe uma organização energética, operacional e cognitiva. Sim, cognitiva. De acordo com ele, muitos gestores de infraestrutura predial – ou facilities – focam apenas em pontos como a adoção de automação predial ou no reuso de água. Para Nakamura, trata-se de uma grande iniciativa, porém trata somente das camadas mais superficiais da eficiência.

“A equação Edifício Eficiente = Eficiência (Energética + Operacional + Cognitivia) é capaz de fazer com que os clientes trabalhem felizes, possibilitando ainda o planejamento de ações e trabalho com segurança. Neste estágio podemos dizer que sim, o edifício é eficiente”, afirma. Nakamura vai contar, com detalhes, o novo conceito durante o 15º Congresso INFRA São Paulo, que começa nessa terça e vai até quinta (10) em São Paulo.

Ao mesmo tempo em que define o edifício eficiente em novos moldes, o especialista também explica as características de uma infraestrutura doente. A base da definição de Nakamura é o estudo do Inmetro feito em 78 estabelecimentos de uso privado e coletivo, entre supermercados, cinemas e shoppings, climatizados artificialmente. O trabalho mostrou que 42% desses locais apresentam contaminação por poluentes químicos, como elevada concentração de CO2. Além disso, 56,4% dos edifícios apresentaram problemas de baixa temperatura e umidade.