Smartphone, no Brasil, é aparelho mais de homem

Da Redação – 28.05.2018 –

Elas são minoria no uso desse tipo de dispositivo e também utilizam menos a internet móvel tanto nas cidades como na zona rural

Sim, é uma questão de gênero. E sem mimimi porque as estatísticas comprovam: a probabilidade de uma mulher ter um smartphone no Brasil é 15% menos do que a de um homem. Em termos mundiais e em relação a outros países em desenvolvimento, ficamos na fila de trás uma vez que essa probabilidade do contra é de 10%. A coisa piora quando consideramos ao acesso à internet móvel: as mulheres usam 2% a menos do que os homens. Na zona rural, o gap é maior, com os homens utilizando 32% a mais o acesso via redes de celular.

Paula, do GSMA

Os dados são relatório The Mobile Gender Gap Report 2018, da GSMA (associação global do ecossistema móvel). De acordo com Paula Ferrari, diretora regional de Marketing da GSMA para a América Latina, os recursos de telecomunicações e TI (TIC), a entidade está “empenhada em colaborar para abordar esta questão, trabalhar com seus membros e com outros para conectar todos e tudo a um futuro melhor”.

De acordo com ela, as seis principais barreiras de acesso à tecnologia digital para as mulheres são acessibilidade a terminais, dados e tarifas; acessibilidade à cobertura de rede e eletricidade; proteção contra roubo e fraudes ao utilizar o telefone celular; usabilidade dos terminais e serviços e conhecimento para utilizá-los; cultura, estereótipos e normas sociais; e conteúdos relevantes.