Tait Communications crescerá 35% no Brasil até 2020

Da Canaris – 12.04.2018 – 

Com apoio da New Zealand Trade & Enterprise (NZTE), empresa apresenta tecnologias em primeira mão durante fórum em São Paulo nos dias 18 e 19 de abril. 

Tait Communications

A neozelandesa Tait Communications tem uma meta definida para suas operações no Brasil: crescer pelo menos 35% nos próximos dois anos, com a oferta de soluções para comunicações críticas. Apesar de diferentes entre si as verticais focadas pela empresa enfrentam o mesmo desafio: ter uma plataforma de comunicação que inclua os recursos avançados de comunicação crítica, ou seja, à prova de falhas.

“Nossos clientes têm cenários desafiadores e a demanda por soluções convergentes e que funcionem com qualquer rede sem fio é cada vez mais comum no mercado de segurança”, explica Eugênio Mrozinski Neto, Diretor de Vendas da Tait. “Nos outros segmentos, a demanda se repete e pode até ficar mais complexa em função do ambiente de trabalho, como as plataformas de petróleo ou áreas remotas”, complementa. “Mais do que fornecedores, somos parceiros de nossos clientes, por isso entendemos seus problemas e trabalhamos em soluções completas e definitivas”, resume o executivo.

Polícias Militares, Bombeiros e Utilities de vários estados estão entre os clientes

Eugênio destaca que unidade brasileira opera desde 2014 com escritório próprio, mas tem um histórico de pelo menos duas décadas no país por meio da SGM Comunicações, empresa que foi adquirida pela multinacional há quatro anos. O DNA em comunicações críticas, no entanto, vem desde 1969, quando a companhia foi fundada na Nova Zelândia. Hoje, a subsidiária brasileira baseada em São Paulo é o centro operacional no país, com estrutura comercial, técnica e de suporte própria. Uma das grandes mudanças é a criação da rede de canais parceiros, que passam a ser divididos e focados em verticais de atendimento.

A meta arrojada de crescer pelo menos 35% está baseada no potencial do mercado local. Na área de segurança pública, por exemplo, o governo federal já anunciou investimentos superiores a R$ 40 bilhões. A estratégia de crescimento envolve a base instalada no Brasil, incluindo os mais de 20 anos de operação da ex-representante SGM Comunicações. A presença da Tait Communications acontece em várias unidades de polícia militar, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, entre outras, e empresas da área de energia, óleo e gás e de transporte, inclusive o Metrô de São Paulo.

Rede Globo e PMs mostram uso de comunicação crítica em SP

Além do mercado potencial, a Tait aposta em suas tecnologias como diferenciação no mercado local. Isso inclui o portfólio de controladoras, estações rádio base, terminais e rádios móveis, nas tecnologias P25 e DMR, padrões mundiais para comunicações críticas. Como tem know-how em ativações de redes críticas sem fio, a empresa também aposta na especialidade técnica de serviços como site survey, predição de cobertura de rádio frequência e análise de rede IP, entre outros.

Para ampliar seu posicionamento, a Tait Communications vai reunir parceiros e clientes em São Paulo, nos dias 18 e 19 de abril no Consulado Geral da Nova Zelândia. Durante os dois dias ela coordena o 1º Fórum de Comunicações Críticas, com palestras, apresentação de estudos de caso e de tecnologias, principalmente DMR e P25. O evento tem o apoio da New Zealand Trade & Enterprise (NZTE), a agência para o desenvolvimento do comércio internacional da Nova Zelândia.

“Também vamos apresentar nossos parceiros comerciais do Brasil, os quais concluíram com sucesso o programa de certificação técnico e comercial, que é um dos mais rigorosos na área de comunicações críticas e que envolve informações sobre compliance, estratégias comerciais e tecnologias”, resume Flávio Marcelino, Gerente de Canais da Tait. De acordo com ele, a empresa vai reforçar o papel dos Parceiros de Soluções, que empacotam os recursos disponibilizados pela Tait, e dos Adaptadores de Veículos, parceiros que adotam os rádios da marca embarcados nas frotas cuja licitação ganharam. “São dois modelos de parcerias e que não concorrem entre si”, finaliza.

O Cônsul Geral da Nova Zelândia em São Paulo e Diretor da New Zealand Trade and Enterprise (NZTE) para a América do Sul, Nick Swallow, destaca que o país se notabiliza pelos investimentos em soluções eficazes que fortalecem as indústrias de defesa e segurança:

“A Nova Zelândia é considerada um dos três países mais estáveis do mundo, segundo o Fragile States Index 2016. E as empresas neozelandesas do setor de defesa e segurança são internacionalmente reconhecidas pelo emprego da tecnologia de ponta com competitivo custo-benefício tanto para fins civis quanto militares”, ressalta Swallow.

1 Fórum de Comunicações Críticas – São Paulo – 18 e 19 de abril.

Inscrições limitadas (contato@reinoeventos.com.br) – (17) 9 9601-6347