Travas e acessos eletrônicos à infraestrutura chegam ao Brasil

Da Redação – 06.04.2016 – 

Os sistemas de controle de acesso e travamento eletrônicos não são novidades no país. Os bancos utilizam fechos eletrônicos, com senhas temporárias, para controlar o acesso aos caixas eletrônicos (ATMs). Em outros tipos de aplicações mais simples como o aluguel de bicicletas, o processo também já é comum.

A novidade, agora, é a sua expansão para ambientes mais sofisticados como os data centers ou para o acesso à infraestrutura física de operadoras de telecomunicações ou das concessionárias de energia ou gás canalizado, entre outras.

“As empresas de telefonia tem muitos equipamentos externos e podem limitar a acesso aos técnicos autorizados, eliminando chaves e outros apetrechos similares”, explica Marcos Alba, diretor Geral da Southco, empresa americana especializada em tecnologias de contato, caso dos sistemas eletrônicos de acesso e travamento (EAS).

Com fábrica no Brasil e uma estrutura local de engenharia e suporte comercial, a empresa acredita na adoção crescente de tecnologias de EAS entre as empresas brasileiras. No segmento de data centers, a novidade é o controle de acesso em nível de rack.

Antes, o foco dos empreendedores de centro de dados era manter o controle de quem entrava e saia do espaço físico dos data centers. Hoje, já é possível limitar quem e quando pode abrir um determinado rack.

A mesma rastreabilidade permitida em função da eletrônica embarcada nos fechos de controle de acesso pode ser replicada nos equipamentos externos de operadoras de telecomunicações ou de concessionárias de energia elétrica.

Em casos como esses, os técnicos de campo nem precisam de chave: podem ser autorizados via senha eletrônica – e temporária – a entrar num armário de concentração de rede óptica, por exemplo. Pela senha eletrônica também é possível saber qual o tipo de intervenção feita e quem a realizou. Em resumo, é uma espécie de BBB da infraestrutura física.