Governo licita obras de mobilidade urbana em Belém (PA)

Da Redação – 14.12.2016 –

Projeto de reestruturação da BR-316 e de construção do BRT Metropolitano contempla um conjunto de obras que totalizam mais de R$ 1 bilhão em investimentos.

O Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), órgão do governo do Pará, lançou a licitação para as obras do BRT Metropolitano, projeto de transporte público a ser implantado em Belém, capital do Estado. Orçado em R$ 530 milhões, o sistema de corredores segregados para ônibus (Bus Rapid Transport) faz parte de um sistema planejado para operar de forma integrada com outros projetos do governo, como a duplicação da avenida Perimetral e da BR-316, a construção da avenida Independência e o prolongamento da avenida João Paulo II, cujas obras se encontram em diferentes estágios de execução.

A reestruturação da BR-316 abrange um trecho de 16,3 quilômetros, concedidos pela União ao governo estadual, que ficará responsável pelas obras voltadas à melhoria em seu tráfego na região de acesso à capital paraense. O projeto desse trecho do projeto, que conta com recursos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), envolve a implantação de duas pistas, sendo uma em cada sentido, totalizando oito faixas de rolamento (duas exclusivas para o BRT). As vias serão dotadas de iluminação com LED, ciclovias bidirecionais nas duas extremidades, 13 passarelas por sentido para a travessia de pedestres e projeto paisagístico que contempla calçadas arborizadas.

Somando os dois projetos envolvidos – a reestruturação da rodovia e a implantação do sistema BRT – os investimentos totais no projeto chegam a R$ 1 bilhão. As propostas para a licitação devem ser entregues à NGTM até o dia 17 de janeiro e, segundo Cesar Meira, diretor geral do órgão governamental, as obras estão programadas para começar no fim do primeiro semestre de 2017. “Considerando o tempo que as empresa têm para elaborar suas propostas, somado ao período de julgamento, incluindo recursos e demais procedimentos legais, a previsão é que iniciem dentro de seis meses”, conclui Meira.