Wi-Fi, GPS e outras redes criam poluição de ondas que podem prejudicar a saúde

Redação – 13.09.2019 –

As ondas eletromagnéticas emitidas por comunicações sem fio como Wi-Fi e GPS transmitem um poluidor, chamado Eletosmog, e ele pode prejudicar a saúde das pessoas. A médica dermatologista Cláudia Marçal tem avaliado estudos nesse sentido e pontua que vários deles demonstram que esse poluidor faz mal à pele das pessoas. “Sabemos que, enquanto você assiste à TV, não só há ondas de luz visíveis que atingem seus olhos e sua pele, mas também ondas de rádio, transmitidas de uma estação próxima, e micro-ondas transportando telefonemas e mensagens de texto, além de ondas do Wi-Fi e GPS dos carros passando. Há um caos de ondas de todo o espectro passando pelo seu escritório ou sua casa agora mesmo”, diz.

Cláudia é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia e diz que esse tipo de poluição causa vários sintomas no corpo (oftalmológico, respiratório, neurológico e cardíaco), principalmente em pacientes com hipersensibilidade eletromagnética. Na pele, os principais sintomas são erupção cutânea, prurido e vermelhidão.

Além da luz azul emitida por tablets, smartphones e computadores – que prejudica a pele e pode piorar as manchas – todos os anos, a quantidade e a natureza da poluição do rádio e das micro-ondas contidas neste Electrosmog aumentam. E isso é preocupante, pois mesmo as pessoas que não são hipersensíveis a essa poluição podem ter o tecido envelhecido precocemente, uma vez que o Eletrosmog promove a quebra do DNA celular e danos às proteínas da pele. “Como barreira de proteção, nossa pele é a primeira a ser afetada pelas ondas eletromagnéticas. Ao entrar em contato com nossa pele, elas também aceleram a produção de radicais livres, liberam mensageiros pró-inflamatórios e deixam o tecido mais susceptível a agressores ambientais, como a radiação ultravioleta e a poluição”, conclui, dizendo que há, no mercado, antioxidantes que ajudam a proteger a pele contra o Electrosmog.