Zero trust, nuvem e trabalho remoto são tendências que impulsionam a resiliência digital

Redação – 30.06.2022 – Pesquisa da A10 Networks identificou níveis altos de preocupação com todos os aspectos das soluções de transformação digital e resiliência, com um foco na continuidade dos negócios

A A10 Networks, provedora de serviços de cibersegurança, desenvolveu uma pesquisa para analisar os desafios da transformação digital pós-pandemia. De acordo com o estudo, três tendências aparecem como forma de impulsionar uma resiliência digital: zero trust, nuvem e trabalho remoto, que vão permitir às empresas se manterem nos rumos da digitalização e não darem passos para trás. 

Foi solicitado aos executivos para avaliar sua preocupação sobre 11 aspectos diferentes da resiliência empresarial e nove em cada 10 entrevistados expressaram algum nível de preocupação sobre cada uma das questões. 

As principais preocupações foram relativas ao desafio de otimizar as ferramentas de segurança para garantir vantagem competitiva. Os entrevistados acreditam que, utilizando recursos de TI na nuvem, vão conseguir permitir acesso remoto e trabalho híbrido e, ao mesmo tempo, garantir que os colaboradores se sintam apoiados para adotar qualquer tipo de trabalho que desejarem.  

A pesquisa foi feita em parceria com a consultoria Opinion Matters. Foram entrevistados 2.425 profissionais de mais de 10 regiões ao redor do mundo, das áreas de infraestrutura de rede, segurança e migração de nuvem, de setores da indústria cujos negócios dependem fortemente de transações on-line, incluindo finanças, educação, governo, jogos, serviços públicos, saúde e varejo/comércio eletrônico. 

As três tendências 

Segundo a pesquisa, as brechas de segurança tornaram-se maiores devido à velocidade em que as empresas adotaram tecnologias para não ficarem paradas. Em resposta, a A10 Networks viu crescer a arquitetura Zero Trust como um recurso para garantir e direcionar de forma eficiente iniciativas de segurança na empresa como um todo. Um terço (30%) das empresas entrevistadas adotaram o conceito para se proteger. 

Já a questão da nuvem é o benefício e praticidade que ela traz. A pesquisa revelou que o ambiente de nuvem privada foi o preferido por 30% dos entrevistados, enquanto pouco menos de um quarto disseram que seu ambiente estava em uma nuvem pública com um percentual semelhante em ambientes SaaS (software como serviço). 

Embora a migração para a nuvem tenha sido rápida nos últimos dois anos, 23% dos entrevistados mantiveram seus ambientes on premise e é pouco provável que isso mude no futuro. A maioria (84,5%) dos entrevistados apontou um aumento no tráfego em sua rede no ano passado.  

O estudo aponta que a resiliência se tornou no momento uma discussão de diretoria, pois os gestores procuram garantir que o negócio consiga suportar qualquer interrupção no futuro. Os executivos entrevistados afirmaram que as soluções de transformação digital, continuidade dos negócios e requisitos de segurança mais robustos (técnicos e organizacionais) se tornaram primordiais. Esse movimento coloca uma pressão tremenda sobre os profissionais de TI para repensar as arquiteturas corporativas e estratégias da área para enfrentar o desafio.