Ultracargo inicia construção de terminal para granéis líquidos no Tocantins

Terminal em Palmeirante em sua quarta semana de construção (foto: Ultracargo).
Redação – 15.03.2024 – Estrutura na cidade de Palmeirante movimentará combustíveis e biocombustíveis, facilitando o abastecimento de 4 estados

A Ultracargo, empresa de armazenagem de granéis líquidos, começou as obras de um novo terminal em Palmeirante (TO). As escavações para a construção do primeiro tanque começaram em janeiro e a previsão é concluir a montagem de toda a estrutura até setembro. Serão 13 tanques, sendo 12 deles para armazenamento de produtos como gasolina, diesel e etanol, e o 13º para armazenamento de água que comporá o sistema de combate à incêndio da unidade.

O Terminal de Palmeirante receberá e expedirá produtos pelos modais rodoviário e ferroviário, conectando-se pela malha da VLI até o Porto do Itaqui (MA), onde a Ultracargo tem um terminal que pretende expandir. Ao ser inaugurada, a nova unidade facilitará a chegada de combustíveis no interior do Maranhão, Tocantins, Pará e Mato Grosso.

O novo terminal terá 23 mil m³ de capacidade de tancagem. A expectativa é que a operação possa começar no início de 2025. Atualmente, a Ultracargo opera terminais em Rondonópolis (MT), e nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Aratu (BA), Suape (PE), Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA). A empresa ainda adquiriu 50% da Opla, terminal de etanol localizado em Paulínia (SP). A capacidade de armazenagem da empresa supera 1 milhão de metros cúbicos.

Os tanques contarão com moderno sistema de segurança, com diques de contenção contra vazamentos e acionamento de líquido gerador de espuma em caso de fogo ou chamas. A Central de Transferência de Produtos (CETRAN) não terá mangotes, reduzindo o risco de acidentes e proporcionando melhor ergonomia aos operadores que futuramente trabalharão no terminal.

A previsão é que até 400 pessoas sejam envolvidas na obra, entre trabalhadores locais e profissionais especializados em operações complexas que virão de outras regiões do Brasil. As contratações serão realizadas por empresas terceiras, responsáveis por diferentes fases da obra. O projeto vai seguir um protocolo de sustentabilidade, com o reaproveitamento de água na condução dos testes hidrostáticos e destinação adequada dos resíduos, conforme a legislação.