Energia solar ganha musculatura com iniciativas da Tuv Rheinland e da ABB

Da redação – 22.08.2016 –

Certificação pode reduzir riscos de investidores em plantas fotovoltaicas. No caso da ABB, empresa realiza seminário hoje, em São Paulo, reunindo seu ecossistema para o setor solar.

As plantas de geração fotovoltaica continuam na mira de vários players. A divisão brasileira da TÜV Rheinland, focada em certificação, inspeção, treinamento e gerenciamento de projetos, é uma delas. Segundo o gerente de desenvolvimento de negócios da subsidiária local, Daniel Vilhena, já é possível estabelecer expectativas de rendimento da planta desde a etapa de planejamento. Outro ganho é a identificação de erros que poderiam comprometer o retorno de investimento e o desempenho dos parques a longo prazo.

Os serviços da TÜV Rheinland neutralizam riscos em relação aos defeitos nos módulos fotovoltaicos, por não apresentarem as potências declaradas ou por conta de eventual baixa qualidade do produto. “Realizamos testes laboratoriais em amostras aleatórias, de modo a determinarmos o desempenho e a qualidade dos equipamentos”, destaca Vilhena. Segundo ele, apenas uma completa avaliação no local dos parques e inspeções nos sistemas, incluindo o controle de validação dos dados de medições de monitoramento e serviços de gestão, podem minimizar os riscos de forma confiável.

Os testes realizados incluem a verificação da eficiência energética de todos os aparelhos, bem como a medição de desempenho e segurança dos inversores fotovoltaicos. Os laboratórios também possuem escopo completo para padrão IEC. As instalações da TÜV Rheinland no exterior também estão autorizados a testar os equipamentos voltados à geração fotovoltaica, incluindo os módulos e inversores fotovoltaicos fabricados no Brasil ou importados para o País.

A ABB, por sua vez, que ampliar o networking com os integrantes do ecossistema solar. A empresa realiza, hoje, dia 22, o evento Aliança Solar Brasil, em Barueri, na Grande São Paulo. O encontro acontece por meio de uma parceria entre a Sices Brasil e a Canadian Solar.

A programação é composta por palestras sobre a situação atual do mercado e os principais aspectos da Resolução Normativa 687 da Aneel, algo que pode alterar drasticamente a geração de energia solar no Brasil. Está na pauta também a questão da disseminação da geração solar distribuída – quando a energia é produzida no centro de carga e, eventualmente, até pelo próprio consumidor – como uma das possibilidades que se revelam para o setor de energia solar.

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) também oferece apoio institucional ao Aliança Solar Brasil e o público é composto por convidados de empresas de consórcios, engenharia, cadeia de fornecimento de energia solar, instituições públicas e privadas. Outra novidade é o lançamento de opções de seguro como o Risco Engenharia para Projetos Solar FV ao Integrador Instalador e o Solar All Risk, seguro completo da planta solar para o ativo do consumidor final.