Sistema da BMC-Hyundai faz gestão dos custos da máquina

Da Redação – 13.04.2017 –

A fabricante de equipamentos desenvolve um sistema para ajudar os clientes na gestão dos custos de operação e de propriedade da frota, analisando seu impacto sobre o negócio.

Para proporcionar maior retorno aos clientes sobre os investimentos realizados em suas respectivas frotas, a BMC-Hyundai está desenvolvendo um sistema voltado ao acompanhamento dos custos de propriedade e de operação dos equipamentos. “Se analisamos as máquinas em função da relação custo benefício que elas proporcionam à operação, então precisamos acompanhar todo o seu ciclo de vida para um acompanhamento mais preciso, desde a seleção do modelo mais adequado até o ponto certo para sua substituição”, justifica Alcides Guimarães, consultor da BMC-Hyundai.

Segundo ele, o sistema encontra-se em fase final de desenvolvimento e será disponibilizado aos clientes da marca ainda no segundo semestre deste ano. “Os usuários entram com os dados de sua operação, como o consumo de diesel, mão de obra, custos de operação e manutenção, acompanhando a depreciação deste bem e seu impacto sobre a rentabilidade do negócio.” Guimarães destaca que o ponto de substituição da máquina é determinado em função da sua disponibilidade, do valor de revenda e dos custos de manutenção, mas diz que essa análise varia em função do tipo de negócio de cada empresa e da filosofia adotada para sua gestão.

“Em geral, um equipamento da linha amarela, como uma escavadeira hidráulica, tem seu ponto de substituição em torno de 12 mil horas trabalhadas, mas algumas empresas reduzem esta margem para seis ou oito mil horas em função da severidade da operação ou da disponibilidade exigida.” Este limite é definido em função das intervenções realizadas na máquina, já que até as duas mil horas, ela requer apenas manutenções preventivas. Ao atingir quatro mil horas, o equipamento já começa a demandar ações proativas e, com seis mil horas, geralmente precisa de alguma intervenção corretiva. Com 12 mil horas, as reformas mais pesadas já se tornam necessárias.

Guimarães ressalta que cada cliente adota uma filosofia ao analisar o retorno sobre os investimentos, mas que não custa fazer um acompanhamento criterioso para ver o impacto dos custos de operação da máquina sobre o negócio. “Algumas empresas preferem trabalhar com o equipamento no limite de sua capacidade e outras optam por superdimensionar a frota para não submetê-la a esforços exagerados; tudo depende de um levantamento dos custos e de como ele interfere no resultado da operação.”

O especialista afirma que o desenvolvimento desse sistema reforça a vocação da BMC-Hyundai no suporte aos clientes. “Além de oferecermos um equipamento premium em termos de performance, somos o único player do mercado em que o dealer é sócio da fábrica no negócio; e isto se reflete na filosofia da empresa em termos de apoio aos clientes em pós-venda”, diz Guimarães.

O novo sistema da empresa, para acompanhamento dos custos de equipamentos, foi apresentado pelo especialista durante o Fórum InfaRoi de Concretagem Produtiva, que reuniu toda a cadeia do concreto para um debate sobre a maior eficiência nesse processo. Entretanto, Guimarães explica que o sistema pode ser aplicado não apenas na gestão da frota de concreteiras ou de produtores de agregados, mas também na de construtoras, locadoras e demais empresas que operam com equipamentos de escavação e movimentação de materiais.