BP Bunge Bioenergia vai usar 4G para conectar 11 unidades

Redação – 08.11.2022 – Empresa dará um salto no seu processo de transformação digital habilitando o 4G da TIM em 3 milhões de hectares 

A BP Bunge Bioenergia, uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar do Brasil, vai utilizar rede 4G para conectar 11 unidades espalhadas pelo País. A cobertura total vai chegar a 3 milhões de hectares espalhados pelos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins. Nestas localidades, a BP Bunge possui um total de 450 mil hectares de área plantada. 

Quem vai fornecer a infraestrutura é a TIM, que vai implementar quase 100 novas torres 4G, com parte delas sendo alimentadas através de painéis solares. Além da digitalização dos processos produtivos da empresa, este projeto está beneficiando mais de 174 mil pessoas dos municípios vizinhos às usinas, em torno de 12 mil e 500 colaboradores, diretos e indiretos, 29 escolas públicas e 10 unidades básicas de saúde. 

Segundo Geovane Consul, CEO da BP Bunge Bioenergia, a evolução tecnológica e digital da empresa é estratégica e contínua para consolidar excelência e sustentabilidade do negócio. “Com esse projeto de conectividade rural damos mais um passo de transformação digital para potencializar eficiência operacional e rentabilidade.” Ele também destaca o papel social, já que o 4G vai permitir a inclusão digital e para o desenvolvimento local nas comunidades próximas às unidades da empresa. 

Tecnologia já em utilização 

Smartlog, a central de gestão logística integrada usada pela BP Bunge (foto: divulgação).

As unidades da BP Bunge já utilizam tecnologia embarcada em cerca de 1,2 mil equipamentos agrícolas e de transporte, conectada a uma central de gestão logística integrada, o SmartLog, com recursos da indústria 4.0, como big data, inteligência artificial, internet das coisas e robótica. A central acompanha 24 horas, em tempo real, de forma online e remota, toda a operação de plantio, colheita e transporte. 

Com a ampliação de conectividade, mais recursos disponíveis pelos equipamentos poderão ser utilizados. Além disso, a geração de dados será mais ágil, auxiliando na tomada de decisão das operações das 11 unidades agroindustriais, contribuindo para o aumento da produtividade e redução do custo de produção.