Algar Telecom inaugura quarta usina fotovoltaica

Redação – 23.02.2024 – Com capacidade anual de 4,5 GWh, a nova usina vai ajudar a empresa a evitar 950 toneladas de emissão de CO2

A Algar Telecom, empresa de TI e telecomunicações do Grupo Algar, anunciou o início da operação da sua quarta usina fotovoltaica. A nova planta foi construída em Iacanga, no interior de São Paulo, e como as três outras terá a produção destinada integralmente ao consumo da companhia. Com uma capacidade de produção anual de até 4,5 GWh dependendo das condições climáticas, ela ocupa uma área de seis hectares, conta com 3.960 módulos fotovoltaicos e pode gerar energia equivalente ao consumo de 2.300 residências por ano.

A unidade paulista funciona como uma fazenda solar e será capaz de atender todas as unidades da Algar Telecom sob concessão da CPFL. A planta de Iacanga foi construída pela GreenYellow, que também é responsável pelo investimento, operação e manutenção do sistema durante 15 anos. A operadora deve evitar uma emissão anual superior a 950 toneladas de CO₂ a partir da geração das quatros unidades.

A primeira usina a operar foi a Capim Branco I, em Uberlândia (MG). A segunda também está na cidade mineira e a terceira em Bela Vista de Goiás (GO). Todo o funcionamento das usinas está alinhado com o conceito de crédito de energia solar por meio da geração distribuída.

A modalidade do autoconsumo remoto da geração distribuída permite que a energia injetada na rede da concessionária local seja convertida em créditos que podem ser abatidos das diferentes unidades consumidoras da Algar na região desta concessionária. Este modelo permite uma geração mais próxima do local de consumo, reduzindo perdas, bem como traz maior previsibilidade e redução do custo de energia no longo prazo.

Recentemente, a Algar Telecom realizou sua primeira emissão de debêntures atrelada à agenda ESG. O movimento tem como metas, além do investimento em geração de energia limpa, reduzir, até 2030, as emissões absolutas de Gases de Efeito Estufa da empresa em 53% e atingir 91% de consumo de energia por fontes renováveis de projetos próprios em toda matriz energética até 2026.